'Mein Kampf', de Hitler, vira best-seller na Alemanha
BERLIM, 03 JAN (ANSA) - Com 85 mil cópias vendidas em um ano, a reedição do livro "Mein Kampf" ("Minha Luta"), de Adolf Hitler, se tornou um dos maiores best-sellers da Alemanha.
O famoso manifesto escrito pelo nazista na prisão voltou às livrarias do país em janeiro passado, em uma versão de quase 2 mil páginas e com cerca de 3,5 mil notas críticas e comentários de especialistas e historiadores.
O trabalho foi organizado pelo Instituto de História Contemporânea de Munique, após mais de 70 anos sem novas edições da obra. "Os dados das vendas nos impressionaram", disse o diretor da entidade bávara, Andreas Wirsching, à agência "DPA".
Segundo ele, "Mein Kampf" não é comprado apenas por extremistas de direita, mas também por muitos leitores apaixonados por história e política e estudiosos. O objetivo da reedição é justamente desconstruir e contextualizar a obra de Hitler, mas ela só foi publicada após o manifesto cair em domínio público.
Até então, os direitos autorais pertenciam ao estado da Baviera, que nunca autorizou a produção de uma nova edição. A primeira tiragem foi um pouco tímida, com apenas 4 mil cópias, e muitos livreiros vendiam o volume apenas por encomenda.
No entanto, aos poucos o livro passou a ser aceito com naturalidade, alcançando o topo da lista dos mais vendidos de não ficção da revista "Der Spiegel". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O famoso manifesto escrito pelo nazista na prisão voltou às livrarias do país em janeiro passado, em uma versão de quase 2 mil páginas e com cerca de 3,5 mil notas críticas e comentários de especialistas e historiadores.
O trabalho foi organizado pelo Instituto de História Contemporânea de Munique, após mais de 70 anos sem novas edições da obra. "Os dados das vendas nos impressionaram", disse o diretor da entidade bávara, Andreas Wirsching, à agência "DPA".
Segundo ele, "Mein Kampf" não é comprado apenas por extremistas de direita, mas também por muitos leitores apaixonados por história e política e estudiosos. O objetivo da reedição é justamente desconstruir e contextualizar a obra de Hitler, mas ela só foi publicada após o manifesto cair em domínio público.
Até então, os direitos autorais pertenciam ao estado da Baviera, que nunca autorizou a produção de uma nova edição. A primeira tiragem foi um pouco tímida, com apenas 4 mil cópias, e muitos livreiros vendiam o volume apenas por encomenda.
No entanto, aos poucos o livro passou a ser aceito com naturalidade, alcançando o topo da lista dos mais vendidos de não ficção da revista "Der Spiegel". (ANSA)
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