Topo

Em patrulha por Porto Príncipe, Minustah recebe críticas e elogios

Em patrulha por Porto Príncipe, no Haiti, Minustah recebe críticas e elogios - BBC
Em patrulha por Porto Príncipe, no Haiti, Minustah recebe críticas e elogios Imagem: BBC

29/02/2012 05h10

A presença de militares nas ruas de Cité Soleil, bairro pobre da capital haitiana, Porto Príncipe, já não impressiona mais ninguém. Em junho, a força de paz da ONU que eles integram - conhecida como Minustah - completará oito anos no país caribenho.

Mas a aparente indiferença esconde um acirrado debate na sociedade haitiana sobre a missão liderada pelo Brasil. Enquanto alguns defendem a permanência das tropas estrangeiras, outros querem que elas deixem o país o quanto antes.

O senador haitiano Youri Latortue engrossa o coro dos descontentes com a missão. A Minustah ajudou a estabilizar o país, mas agora deve ir embora, ele diz. "Fortalecendo a polícia e criando o nosso próprio Exército, temos condições de assumir integralmente nossa segurança."

Para o comando da missão, a presença das tropas estrangeiras provocou uma queda drástica nos índices de violência, permitindo que agora a Minustah invista mais em obras.

A maior importância atribuída à engenharia é visível no bairro de Croix-des-Bouquets, onde os militares estão asfaltando as vias que darão acesso a um hospital em construção.

Com mais investimentos em obras, a missão espera responder às críticas e mostrar que, aos oito anos de idade, ainda pode ser útil ao Haiti.

VEJA O VÍDEO