Repressão segue na Síria, apesar de promessa de cessar-fogo
Tropas do governo sírio intensificaram ataques contra opositores do regime nesta quinta-feira, segundo ativistas. A ofensiva ocorre em meio à chegada ao país de um enviado do ex-secretário geral da ONU e mediador, Kofi Annan, que deve negociar o monitoramento de um cessar-fogo marcado para vigorar a partir do dia 12.
Segundo ativistas contrários ao regime, as cidades de Homs, Daraa e uma região periférica de Damasco foram bombardeadas.
Segundo o governo turco, os recentes ataques causaram grande aumento no número de refugiados que deixaram a Síria. Grande parte deles entrou na Turquia pela cidade de Reyhanli, que registrou a chegada de mais de mil refugiados nas últimas 24 horas.
De acordo com a ONU, aproximadamente 9 mil pessoas foram mortas no país desde o início da revolta há um ano. O regime de Assad atribui os assassinatos a "gangues terroristas" e afirma que ao menos 3 mil membros de suas forças de segurança foram mortos. O Conselho de Segurança deu nesta quinta-feira respaldo ao plano de paz apresentado por Annan.
Segundo o correspondente da BBC em Beirute, Jim Muir, ativistas afirmam que o regime de Bashar al-Assad está lançando uma ofensiva final contra seus opositores antes do cessar-fogo.
O acordo com Damasco, negociado na semana passada por Annan e pela Liga Árabe, conta com o apoio do Conselho de Segurança da ONU e prevê o início do cessar-fogo para o próximo dia 10.
A partir de então as tropas do regime deverão deixar os centros das principais cidades e terão um prazo de 48 horas para finalizar totalmente as hostilidades contra opositores.
Observadores
A Cruz Vermelha afirmou que o regime teria concordado em conceder uma "expansão da presença" da entidade no país e autorizar sua entrada em unidades prisionais.
Já segundo um porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi, o regime sírio afirmou ter começado a retirada de tropas em Daraa, Idlib e Zabadani, mas a equipe da ONU enviada à Síria ainda não conseguiu confirmar a informação.
O acordo prevê ainda que Annan elabore propostas para monitorar o cessar-fogo e manter o Conselho de Segurança informado sobre a evolução de um plano de paz no país.
Nesta quinta-feira, Annan disse que espera que todos os confrontos sejam interrompidos no país dentro do prazo estipulado pelo plano de paz.
O ultimato faz parte do plano de paz estabelecido dias atrás. Embora Assad tenha aceito os termos do acordo, parte da comunidade internacioal se mantém cética quanto ao cumprimento, levando em consideração o fato de que ele já aceitara plano semelhante da Liga Árabe mas rejeitou executá-lo.
O chanceler francês, Alain Juppé, acredita que o plano não funcionará e que Assad está enganando a todos.
A equipe do general norueguês Robert Mood, enviado de Annan à Síria, deve negociar com o governo a entrada no país de até 250 observadores militares desarmados para monitorar a implementação do acordo.
O próprio Annan afirmou que chegará à Damasco no próximo dia 11.
Segundo a Anistia Internacional, ao menos 232 pessoas foram assassinadas na Síria desde que o governo aceitou a proposta de Annan na semana passada.
Segundo ativistas contrários ao regime, as cidades de Homs, Daraa e uma região periférica de Damasco foram bombardeadas.
Segundo o governo turco, os recentes ataques causaram grande aumento no número de refugiados que deixaram a Síria. Grande parte deles entrou na Turquia pela cidade de Reyhanli, que registrou a chegada de mais de mil refugiados nas últimas 24 horas.
De acordo com a ONU, aproximadamente 9 mil pessoas foram mortas no país desde o início da revolta há um ano. O regime de Assad atribui os assassinatos a "gangues terroristas" e afirma que ao menos 3 mil membros de suas forças de segurança foram mortos. O Conselho de Segurança deu nesta quinta-feira respaldo ao plano de paz apresentado por Annan.
Segundo o correspondente da BBC em Beirute, Jim Muir, ativistas afirmam que o regime de Bashar al-Assad está lançando uma ofensiva final contra seus opositores antes do cessar-fogo.
O acordo com Damasco, negociado na semana passada por Annan e pela Liga Árabe, conta com o apoio do Conselho de Segurança da ONU e prevê o início do cessar-fogo para o próximo dia 10.
A partir de então as tropas do regime deverão deixar os centros das principais cidades e terão um prazo de 48 horas para finalizar totalmente as hostilidades contra opositores.
Observadores
A Cruz Vermelha afirmou que o regime teria concordado em conceder uma "expansão da presença" da entidade no país e autorizar sua entrada em unidades prisionais.
Já segundo um porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi, o regime sírio afirmou ter começado a retirada de tropas em Daraa, Idlib e Zabadani, mas a equipe da ONU enviada à Síria ainda não conseguiu confirmar a informação.
O acordo prevê ainda que Annan elabore propostas para monitorar o cessar-fogo e manter o Conselho de Segurança informado sobre a evolução de um plano de paz no país.
Nesta quinta-feira, Annan disse que espera que todos os confrontos sejam interrompidos no país dentro do prazo estipulado pelo plano de paz.
O ultimato faz parte do plano de paz estabelecido dias atrás. Embora Assad tenha aceito os termos do acordo, parte da comunidade internacioal se mantém cética quanto ao cumprimento, levando em consideração o fato de que ele já aceitara plano semelhante da Liga Árabe mas rejeitou executá-lo.
O chanceler francês, Alain Juppé, acredita que o plano não funcionará e que Assad está enganando a todos.
A equipe do general norueguês Robert Mood, enviado de Annan à Síria, deve negociar com o governo a entrada no país de até 250 observadores militares desarmados para monitorar a implementação do acordo.
O próprio Annan afirmou que chegará à Damasco no próximo dia 11.
Segundo a Anistia Internacional, ao menos 232 pessoas foram assassinadas na Síria desde que o governo aceitou a proposta de Annan na semana passada.
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