Tensão aumenta em Israel com ataque de foguete a Jerusalém
Militantes do Hamas lançaram nesta sexta-feira um foguete contra Jerusalém. Esta foi a primeira vez que a cidade onde está sediado o governo de Israel foi alvo de artilharia aérea vinda de Gaza.
A rádio das Forças Armadas de Israel confirmou que um míssil caiu em uma área ao norte da cidade - e que não houve relatos de mortos ou feridos.
O ataque foi confirmado pela porta-voz das Forças de Defesa do país, Avital Leibovich, em sua conta no Twitter.
Segundo testemunhas, pela primeira vez os alarmes instalados há quatro anos soaram em Jerusalém.
Já o jornal israelense The Jerusalem Post e a rede de TV americana CNN informaram que outro foguete foi lançado de Gaza e caiu há poucos minutos no sul de Jerusalém, em Gush Etzion.
Segundo a correspondente da BBC em Israel Katya Adler, "bunkers estão sendo abertos para a população em Tel Aviv e em Jerusalém".
Em sua conta do Twitter, Adler acrescentou que "há uma chance cada vez maior de um ataque terrestre em Gaza por parte de Israel".
Abbas
De Ramallah, na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fez um pronunciamento na TV no qual disse que a atual violência na região não "deterá os esforços palestinos para ganhar um assento de observador na Assembleia Geral da ONU no final deste mês".
Abbas também pediu aos palestinos que se unam diante da "agressão" cometida por Israel. "Nós precisamos de máximo esforço para atingir a unidade nacional e reconciliação".
Já o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou que o país "não estará satisfeito com um cessar-fogo que será quebrado em uma semana ou duas".
Reservistas
Segundo o jornal israelense Haaretz, o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, teria aprovada a ampliação da convocação para mais de 30 mil reservistas.
Na manhã desta sexta-feira, o gabinete do general das Forças de Defesa de Israel anunciou a chamada pública de 16 mil reservistas.
Mais cedo, um míssil atingiu a cidade de Tel Aviv, principal centro urbano de Israel.
O ataque ocorre em meio à escala da violência entre Israel e a Faixa de Gaza, após a morte do comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, na última quarta-feira, 14.
Nesta sexta-feira, o presidente do Egito, Mohammed Mursi, anunciou o apoio à Gaza pelo que chamou de "agressão ruidosa".
Pelo menos 20 palestinos e três israelenses foram mortos desde a retomada do conflito na última quarta-feira.
Militantes do Hamas e civis, incluindo cinco crianças, estão entre os mortos do lado palestino, autoridades da região autônoma disseram nesta sexta-feira.
Antes da escalada do conflito, Israel promoveu repetidos ataques aéreos em Gaza, enquanto militantes palestinos lançaram mais de 200 foguetes desde a fronteira.
Os foguetes podem atingir alvos até 75 km de distância.
Foi a primeira vez que Tel Aviv foi atacada desde a Guerra do Golfo, em 1991.
Poder de fogo
Analistas dizem que é a primeira vez que os militantes de Gaza empregaram mísseis de alto poder de fogo.
Um porta-voz do Exército de Israel disse que 550 mísseis foram lançados contra o país desde a última quarta-feira, 14. Desse total, 184 teriam sido interceptados pelo sistema de escudo antimísseis de Israel, o Iron Dome.
O funcionário de alto escalão acrescentou que Israel revidou e atacou mais de 600 alvos em Gaza.
Mais de 130 locais da região foram atacados na madrugada desta sexta-feira. O ato, segundo o governo israelense, foi uma tentativa de eliminar propulsores de foguetes do Hamas.
Apoio egípcio
Líderes ocidentais pediram a ambos os lados que interrompam a escalada de violência.
A Grã-Bretanha e a Alemanha culparam o Hamas pela retomada do conflito.
O presidente do Egito, Mohammed Mursi, no entanto, enviou o seu primeiro-ministro, Hisham Qandil, à zona de conflito, para uma visita de três horas.
O objetivo alegado era "prestar solidariedade ao povo palestino".
"O Egito não deixará Gaza à revelia, o que está acontecendo (na região) é uma agressão ruidosa contra a humanidade", disse Mursi assim que Qandil retornou do território.
Os laços entre o Hamas e o Egito aumentaram desde a eleição de Mursi, no início deste ano.
O Hamas foi formado por uma dissidência da Irmandade Muçulmana, à qual Mursi pertence.
A rádio das Forças Armadas de Israel confirmou que um míssil caiu em uma área ao norte da cidade - e que não houve relatos de mortos ou feridos.
O ataque foi confirmado pela porta-voz das Forças de Defesa do país, Avital Leibovich, em sua conta no Twitter.
Segundo testemunhas, pela primeira vez os alarmes instalados há quatro anos soaram em Jerusalém.
Já o jornal israelense The Jerusalem Post e a rede de TV americana CNN informaram que outro foguete foi lançado de Gaza e caiu há poucos minutos no sul de Jerusalém, em Gush Etzion.
Segundo a correspondente da BBC em Israel Katya Adler, "bunkers estão sendo abertos para a população em Tel Aviv e em Jerusalém".
Em sua conta do Twitter, Adler acrescentou que "há uma chance cada vez maior de um ataque terrestre em Gaza por parte de Israel".
Abbas
De Ramallah, na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fez um pronunciamento na TV no qual disse que a atual violência na região não "deterá os esforços palestinos para ganhar um assento de observador na Assembleia Geral da ONU no final deste mês".
Abbas também pediu aos palestinos que se unam diante da "agressão" cometida por Israel. "Nós precisamos de máximo esforço para atingir a unidade nacional e reconciliação".
Já o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou que o país "não estará satisfeito com um cessar-fogo que será quebrado em uma semana ou duas".
Reservistas
Segundo o jornal israelense Haaretz, o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, teria aprovada a ampliação da convocação para mais de 30 mil reservistas.
Na manhã desta sexta-feira, o gabinete do general das Forças de Defesa de Israel anunciou a chamada pública de 16 mil reservistas.
Mais cedo, um míssil atingiu a cidade de Tel Aviv, principal centro urbano de Israel.
O ataque ocorre em meio à escala da violência entre Israel e a Faixa de Gaza, após a morte do comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, na última quarta-feira, 14.
Nesta sexta-feira, o presidente do Egito, Mohammed Mursi, anunciou o apoio à Gaza pelo que chamou de "agressão ruidosa".
Pelo menos 20 palestinos e três israelenses foram mortos desde a retomada do conflito na última quarta-feira.
Militantes do Hamas e civis, incluindo cinco crianças, estão entre os mortos do lado palestino, autoridades da região autônoma disseram nesta sexta-feira.
Antes da escalada do conflito, Israel promoveu repetidos ataques aéreos em Gaza, enquanto militantes palestinos lançaram mais de 200 foguetes desde a fronteira.
Os foguetes podem atingir alvos até 75 km de distância.
Foi a primeira vez que Tel Aviv foi atacada desde a Guerra do Golfo, em 1991.
Poder de fogo
Analistas dizem que é a primeira vez que os militantes de Gaza empregaram mísseis de alto poder de fogo.
Um porta-voz do Exército de Israel disse que 550 mísseis foram lançados contra o país desde a última quarta-feira, 14. Desse total, 184 teriam sido interceptados pelo sistema de escudo antimísseis de Israel, o Iron Dome.
O funcionário de alto escalão acrescentou que Israel revidou e atacou mais de 600 alvos em Gaza.
Mais de 130 locais da região foram atacados na madrugada desta sexta-feira. O ato, segundo o governo israelense, foi uma tentativa de eliminar propulsores de foguetes do Hamas.
Apoio egípcio
Líderes ocidentais pediram a ambos os lados que interrompam a escalada de violência.
A Grã-Bretanha e a Alemanha culparam o Hamas pela retomada do conflito.
O presidente do Egito, Mohammed Mursi, no entanto, enviou o seu primeiro-ministro, Hisham Qandil, à zona de conflito, para uma visita de três horas.
O objetivo alegado era "prestar solidariedade ao povo palestino".
"O Egito não deixará Gaza à revelia, o que está acontecendo (na região) é uma agressão ruidosa contra a humanidade", disse Mursi assim que Qandil retornou do território.
Os laços entre o Hamas e o Egito aumentaram desde a eleição de Mursi, no início deste ano.
O Hamas foi formado por uma dissidência da Irmandade Muçulmana, à qual Mursi pertence.
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