Pressionado por protestos, presidente do Egito anula decreto para superpoderes
O presidente do Egito, Mohammed Morsi, anunciou na noite deste sábado a anulação do decreto que havia publicado no mês passado para expandir seus poderes.
O decreto gerou fortes protestos populares no país nas últimas semanas.
O governo egípcio manteve, porém, o referendo programado para o dia 15 de dezembro sobre a proposta de nova Constituição para o país.
Os críticos de Morsi o haviam acusado de agir como um ditador, mas ele disse que estava resguardando a revolução.
Ele afirmou que os poderes extraordinários eram necessários para promover as reformas necessárias no país.
Desde que assumiu o poder, Morsi vinha mantendo disputas com o Judiciário.
Intervenção do Exército
Os simpatizantes do governo dizem que o Judiciário é formado por figuras reacionárias oriundas do antigo regime do presidente Hosni Mubarak, que governo o país de 1981 a 2011.
Mas seus adversários vinham mantendo protestos constantes desde o dia 22 de novembro, quando o decreto foi anunciado.
Eles também protestavam contra o projeto de reforma constitucional por alegar que o processo estava dominado pelos islamistas aliados do presidente.
Uma aliança de grupos opositores, o Grupo de Salvação Nacional, pediu que Morsi não somente anule seu decreto quanto adie o referendo constitucional programado para a próxima semana.
A crise se aprofundou a tal ponto que o Exército, por muito tempo a força dominante na política egípcia, advertiu no sábado que interviria para impedir o Egito de entrar em "um túnel escuro".
Várias pessoas morreram na última onda de protestos contra o governo, e o palácio presidencial foi atacado.
A sede da Irmandade Muçulmana, partido de Morsi, foi incendiada durante os protestos.
O decreto gerou fortes protestos populares no país nas últimas semanas.
O governo egípcio manteve, porém, o referendo programado para o dia 15 de dezembro sobre a proposta de nova Constituição para o país.
Os críticos de Morsi o haviam acusado de agir como um ditador, mas ele disse que estava resguardando a revolução.
Ele afirmou que os poderes extraordinários eram necessários para promover as reformas necessárias no país.
Desde que assumiu o poder, Morsi vinha mantendo disputas com o Judiciário.
Intervenção do Exército
Os simpatizantes do governo dizem que o Judiciário é formado por figuras reacionárias oriundas do antigo regime do presidente Hosni Mubarak, que governo o país de 1981 a 2011.
Mas seus adversários vinham mantendo protestos constantes desde o dia 22 de novembro, quando o decreto foi anunciado.
Eles também protestavam contra o projeto de reforma constitucional por alegar que o processo estava dominado pelos islamistas aliados do presidente.
Uma aliança de grupos opositores, o Grupo de Salvação Nacional, pediu que Morsi não somente anule seu decreto quanto adie o referendo constitucional programado para a próxima semana.
A crise se aprofundou a tal ponto que o Exército, por muito tempo a força dominante na política egípcia, advertiu no sábado que interviria para impedir o Egito de entrar em "um túnel escuro".
Várias pessoas morreram na última onda de protestos contra o governo, e o palácio presidencial foi atacado.
A sede da Irmandade Muçulmana, partido de Morsi, foi incendiada durante os protestos.
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