Zimbábue procura outro americano suspeito de matar leão
O Zimbábue está a procura de outro americano suspeito de ter matado um leão ilegalmente no país.
O órgão responsável pelos parques nacionais e conservação da vida selvagem do país informou que, além de Walter Palmer, que matou o leão Cecil, um homem da Pensilvânia caçou outro leão no país em abril.
Desde então, um proprietário de terra do Zimbábue foi preso, segundo o órgão.
O órgão não deu mais informações sobre o novo caso, mas disse, neste domingo, que a morte do leão foi feita sem permissão.
A caçada, segundo as autoridades, foi organizada pelo dono de uma empresa de safári do Zimbábue.
O órgão havia informado em um comunicado que iria "iniciar uma ampla investigação nesta indústria para reprimir e eliminar qualquer tipo de caça ilegal", mas não está claro se este caso foi descoberto durante estas investigações.
Cecil
O leão Cecil, que era símbolo do país, foi morto ilegalmente no mês passado. O governo do Zimbábue pediu a extradição de Walter Palmer, de Minnesota.
Acredita-se que Palmer, que é dentista, tenha pagado cerca de US$ 50 mil (aproximadamente RS 170 mil) para caçar Cecil, que era uma grande atração turística do Parque Nacional Hwange.
Ele alegou que pensava que a caçada era legal e não sabia que Cecil era protegido.
Houve uma grande reação online contra Palmer.
O consultório dentário dele, em Minneapolis, foi fechado desde que foi revelado que ele havia matado Cecil.
Na quinta-feira, a Casa Branca disse que iria analisar uma petição pública para extraditar o dentista após 100 mil pessoas assinarem o documento.
Mas o porta-voz Josh Earnest disse que a decisão era responsabilidade do departamento de Justiça americano.
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