UE: EUA avançaram corretamente após anunciarem renúncia de controle de rede
São Paulo, 24 abr (EFE).- A União Europeia considera que os Estados Unidos deram um "passo na direção correta" após anunciar sua disposição a renunciar o controle que exercem sobre a atribuição dos domínios de internet para dar lugar a um sistema de gestão global.
Essas foram as declarações que o vice-presidente da Comissão Europeia e delegacia de polícia da UE para Agenda Digital, Neelie Kroes, deu a jornalistas durante a conferência internacional NETMundial que terminou nesta quinta-feira em São Paulo e na qual espera-se que saia um documento que marque a roteiro da governança da internet.
"Pensando na nova governança global de internet, não se pode ter uma visão única liderando todo o jogo. É preciso que todas as partes interessadas participem, por isso, isto é um bom passo na direção correta", comentou.
Conforme anunciou recentemente o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o país consultará às partes envolvidas no mundo todo para estudar a transição a um modelo em que os americanos deixem de ter o controle sobre a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann), encarregada de tramitar os domínios. O futuro da regulação de internet está na agenda debatida entre ontem e hoje por representantes de 85 delegações, entre governos e o setor civil.
Sobre a intenção dos Estados Unidos de "devolver a confiança" ao usuário de internet afetado pela divulgação de "revelações não autorizadas", Neelie afirmou que "é o mínimo" que o país deve fazer após a política de espionagem em grande escala realizada pelos EUA e da qual foram alvo diferentes líderes europeus.
"Se estamos buscando a inclusão de todos os cidadãos precisamos garantir a confiança, mas as pessoas não vão nos seguir. Os cidadãos precisam confiar no sistema", ressaltou o vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou que a espionagem "é uma profissão muito antiga".
Sobre a NetMundial, ela assinalou que é preciso ser "realista", porque são necessários mais de dois dias para poder conseguir conclusões globais sobre a governança de internet, embora confie que se possa chegar a um ponto comum.
"Vou cruzar os dedos", disse sobre o resultado da conferência, que começou na quarta-feira com o discurso de representantes do setor técnico, acadêmico, privado e governamental do Brasil.
Essas foram as declarações que o vice-presidente da Comissão Europeia e delegacia de polícia da UE para Agenda Digital, Neelie Kroes, deu a jornalistas durante a conferência internacional NETMundial que terminou nesta quinta-feira em São Paulo e na qual espera-se que saia um documento que marque a roteiro da governança da internet.
"Pensando na nova governança global de internet, não se pode ter uma visão única liderando todo o jogo. É preciso que todas as partes interessadas participem, por isso, isto é um bom passo na direção correta", comentou.
Conforme anunciou recentemente o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o país consultará às partes envolvidas no mundo todo para estudar a transição a um modelo em que os americanos deixem de ter o controle sobre a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann), encarregada de tramitar os domínios. O futuro da regulação de internet está na agenda debatida entre ontem e hoje por representantes de 85 delegações, entre governos e o setor civil.
Sobre a intenção dos Estados Unidos de "devolver a confiança" ao usuário de internet afetado pela divulgação de "revelações não autorizadas", Neelie afirmou que "é o mínimo" que o país deve fazer após a política de espionagem em grande escala realizada pelos EUA e da qual foram alvo diferentes líderes europeus.
"Se estamos buscando a inclusão de todos os cidadãos precisamos garantir a confiança, mas as pessoas não vão nos seguir. Os cidadãos precisam confiar no sistema", ressaltou o vice-presidente da Comissão Europeia, que afirmou que a espionagem "é uma profissão muito antiga".
Sobre a NetMundial, ela assinalou que é preciso ser "realista", porque são necessários mais de dois dias para poder conseguir conclusões globais sobre a governança de internet, embora confie que se possa chegar a um ponto comum.
"Vou cruzar os dedos", disse sobre o resultado da conferência, que começou na quarta-feira com o discurso de representantes do setor técnico, acadêmico, privado e governamental do Brasil.
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