Aliança opositora síria destitui governo interino
Beirute, 22 jul (EFE).- A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança da oposição, destituiu o governo interino de oposição, liderado por Ahmed Tomada, por considerar que seu trabalho não foi bom, disse à Agência Efe nesta terça-feira uma porta-voz do grupo.
A Assembleia Geral da CNFROS votou durante uma reunião extraordinária de dois dias, que terminou ontem, a destituição do governo por 66 votos a favor, 35 contra, dois em branco e um nulo.
Durante a reunião, a Assembleia Geral avaliou a atividade do executivo interino e entrevistou cada um dos 11 ministros, além de Tomada, um islamita moderado, que expuseram o resultado do trabalho.
Segundo a porta-voz, a CNFROS concluiu que o trabalho do Gabinete "não foi bom", que o governo não foi muito ativo desde sua constituição e que os ministros tinham cometido "erros".
A destituição também esteve relacionada com a decisão unilateral de Tomada de dissolver no final do mês passado a cúpula do Exército Livre Sírio (ELS) e despedir seu líder, o general Abdelila al Bashir, acrescentou a porta-voz.
A iniciativa de Tomada não agradou os dirigentes da CNFROS, que pouco depois a anularam.
A CNFROS fixou um prazo de um mês para a criação de um novo Executivo provisório e de duas semanas para a apresentação de candidaturas ao cargo de primeiro-ministro.
Em comunicado, a aliança opositora explicou que adotou a medida "perante a necessidade de preparar o terreno para uma tarefa fundamental: a mudança do governo (opositor) ao interior da Síria em um tempo próximo para aproveitar o talento dos sírios".
O Executivo foi criado em dezembro depois de a CNFROS eleger Tomada como primeiro-ministro.
Há apenas duas semanas houve a troca de liderança da CNFROS, com a ascensão do negociador-chefe opositor nas negociações em Genebra, Hadi Bahra, como líder do grupo, após a saída de Ahmed Yarba, que cumpriu dois mandatos à frente da Coalizão.
A Assembleia Geral da CNFROS votou durante uma reunião extraordinária de dois dias, que terminou ontem, a destituição do governo por 66 votos a favor, 35 contra, dois em branco e um nulo.
Durante a reunião, a Assembleia Geral avaliou a atividade do executivo interino e entrevistou cada um dos 11 ministros, além de Tomada, um islamita moderado, que expuseram o resultado do trabalho.
Segundo a porta-voz, a CNFROS concluiu que o trabalho do Gabinete "não foi bom", que o governo não foi muito ativo desde sua constituição e que os ministros tinham cometido "erros".
A destituição também esteve relacionada com a decisão unilateral de Tomada de dissolver no final do mês passado a cúpula do Exército Livre Sírio (ELS) e despedir seu líder, o general Abdelila al Bashir, acrescentou a porta-voz.
A iniciativa de Tomada não agradou os dirigentes da CNFROS, que pouco depois a anularam.
A CNFROS fixou um prazo de um mês para a criação de um novo Executivo provisório e de duas semanas para a apresentação de candidaturas ao cargo de primeiro-ministro.
Em comunicado, a aliança opositora explicou que adotou a medida "perante a necessidade de preparar o terreno para uma tarefa fundamental: a mudança do governo (opositor) ao interior da Síria em um tempo próximo para aproveitar o talento dos sírios".
O Executivo foi criado em dezembro depois de a CNFROS eleger Tomada como primeiro-ministro.
Há apenas duas semanas houve a troca de liderança da CNFROS, com a ascensão do negociador-chefe opositor nas negociações em Genebra, Hadi Bahra, como líder do grupo, após a saída de Ahmed Yarba, que cumpriu dois mandatos à frente da Coalizão.
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