Líder do Hezbollah pede apoio militar dos árabes ao Hamas
Beirute, 25 jul (EFE).- O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, pediu nesta sexta-feira aos países árabes e muçulmanos respaldar "politicamente e com armamento" o movimento islamita palestino Hamas em sua luta com Israel em Gaza.
Em uma rara aparição em público, realizada em um ato no sul de Beirute por causa do Dia de Al Quds (Jerusalém), Nasrallah ressaltou que é preciso "proteger" o Hamas das pressões que o condicionam a aceitar um cessar-fogo sem cumprir seus objetivos.
Nasrallah fez insistência na necessidade de suspender o bloqueio a Gaza - uma das condições do Hamas - e lembrou que Irã, Síria e Hezbollah sempre respaldaram à "resistência" palestina contra Israel.
"É preciso deixar as divergências de lado e se unir em torno de Gaza, uma questão justa e não discutível. Nós, como Hezbollah, não seremos mesquinhos em dar nosso apoio, somos verdadeiros parceiros porque sua vitória ou derrota é a nossa", afirmou.
Neste aspecto, sem nomeá-los, Nasrallah citou que alguns regimes árabes se mostram como "cúmplices de Israel e dos EUA em detrimento da causa palestina".
O líder do Hezbollah também assinalou que os conflitos que ocorrem no mundo árabe, em alusão à Síria e Iraque, buscam distrair a atenção da causa palestina.
Para Nasrallah, a região atravessa agora a "etapa mais perigosa" desde a fundação de Israel, cujo objetivo é "erradicar a causa palestina e o espírito da resistência, isolando o povo palestino".
A presença de Nasrallah no ato de hoje é pouco frequente, já que, por motivos de segurança, costuma dar seus discursos por videoconferência desde a guerra entre Israel e Hamas em 2006.
A última vez que Nasrallah apareceu em público foi em novembro de 2013, quando compareceu dois dias seguidos nas cerimônias da festividade de Ashura.
O Dia de Al Quds é celebrado desde 1979, quando o líder da revolução islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, após assumir o poder no Irã, declarou que esta jornada seria celebrada a cada ano coincidindo com o mês do Ramadã.
Em paralelo às festividades, o Hezbollah anunciou hoje o lançamento de um site que transmitirá as informações referentes ao grupo.
A página (www.mediarelations-lb.org) apresentará notícias, fotos e vídeos, e incluirá um arquivo com os discursos dos líderes do Hezbollah, especialmente de Nasrallah, desde 2001.
Em uma rara aparição em público, realizada em um ato no sul de Beirute por causa do Dia de Al Quds (Jerusalém), Nasrallah ressaltou que é preciso "proteger" o Hamas das pressões que o condicionam a aceitar um cessar-fogo sem cumprir seus objetivos.
Nasrallah fez insistência na necessidade de suspender o bloqueio a Gaza - uma das condições do Hamas - e lembrou que Irã, Síria e Hezbollah sempre respaldaram à "resistência" palestina contra Israel.
"É preciso deixar as divergências de lado e se unir em torno de Gaza, uma questão justa e não discutível. Nós, como Hezbollah, não seremos mesquinhos em dar nosso apoio, somos verdadeiros parceiros porque sua vitória ou derrota é a nossa", afirmou.
Neste aspecto, sem nomeá-los, Nasrallah citou que alguns regimes árabes se mostram como "cúmplices de Israel e dos EUA em detrimento da causa palestina".
O líder do Hezbollah também assinalou que os conflitos que ocorrem no mundo árabe, em alusão à Síria e Iraque, buscam distrair a atenção da causa palestina.
Para Nasrallah, a região atravessa agora a "etapa mais perigosa" desde a fundação de Israel, cujo objetivo é "erradicar a causa palestina e o espírito da resistência, isolando o povo palestino".
A presença de Nasrallah no ato de hoje é pouco frequente, já que, por motivos de segurança, costuma dar seus discursos por videoconferência desde a guerra entre Israel e Hamas em 2006.
A última vez que Nasrallah apareceu em público foi em novembro de 2013, quando compareceu dois dias seguidos nas cerimônias da festividade de Ashura.
O Dia de Al Quds é celebrado desde 1979, quando o líder da revolução islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, após assumir o poder no Irã, declarou que esta jornada seria celebrada a cada ano coincidindo com o mês do Ramadã.
Em paralelo às festividades, o Hezbollah anunciou hoje o lançamento de um site que transmitirá as informações referentes ao grupo.
A página (www.mediarelations-lb.org) apresentará notícias, fotos e vídeos, e incluirá um arquivo com os discursos dos líderes do Hezbollah, especialmente de Nasrallah, desde 2001.
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