Protesto em frente à sede do governo do Iêmen termina com 7 houthis mortos
Sana, 9 set (EFE).- Pelo menos sete manifestantes partidários do movimento xiita dos houthis morreram e dezenas ficaram feridos nesta terça-feira durante um protesto realizado em frente à sede do governo em Sana, informaram à Agência Efe fontes médicas.
Soldados da polícia e do Exército abriram fogo para dispersar os participantes da manifestação, causando cenas de pânico e confusão, como pôde constatar a Efe.
Os agentes antidistúrbios tentavam evitar que os manifestantes invadissem os edifícios do Executivo e da presidência durante a jornada de protestos dos houthis, que defendem a renúncia do gabinete.
Como não conseguiam conter os manifestantes, as forças do Exército iemenita entraram em ação frear o avanço dos manifestantes em direção à sede governamental, o que pôs fim à concentração em frente ao edifício.
Os houthis iniciaram no último mês uma série de manifestações e levantaram um grande acampamento na estrada que leva ao aeroporto de Sana, cidade que está rodeada por milicianos armados desse movimento.
Na noite de ontem, o líder do movimento, Abdel Malek al Houthi, ameaçou recorrer a "opções estratégicas" caso suas exigências de restaurar os subsídios aos combustíveis e de destituir o governo não sejam atendidas.
Ontem, o comandante das Forças Especiais de Segurança do Iêmen, o general Fadl al Kusi, foi destituído por causa dos confrontos entre a polícia e os partidários do movimento xiita em Sana, além do fracasso da tentativa de desmantelar o acampamento citado.
Além disso, a aviação militar iemenita realizou quatro bombardeios contra posições dos combatentes houthis nas comarcas de Al Gil e Al Matma, na província setentrional de Al Yuf.
Os houthis, que pegaram em armas em 2004 dirigidos por Hussein al Huti, pai do atual líder, controlam a província setentrional de Saada desde 2010 e estão há meses tentando ampliar seu território. EFE
ja/ir/mv/fk
Soldados da polícia e do Exército abriram fogo para dispersar os participantes da manifestação, causando cenas de pânico e confusão, como pôde constatar a Efe.
Os agentes antidistúrbios tentavam evitar que os manifestantes invadissem os edifícios do Executivo e da presidência durante a jornada de protestos dos houthis, que defendem a renúncia do gabinete.
Como não conseguiam conter os manifestantes, as forças do Exército iemenita entraram em ação frear o avanço dos manifestantes em direção à sede governamental, o que pôs fim à concentração em frente ao edifício.
Os houthis iniciaram no último mês uma série de manifestações e levantaram um grande acampamento na estrada que leva ao aeroporto de Sana, cidade que está rodeada por milicianos armados desse movimento.
Na noite de ontem, o líder do movimento, Abdel Malek al Houthi, ameaçou recorrer a "opções estratégicas" caso suas exigências de restaurar os subsídios aos combustíveis e de destituir o governo não sejam atendidas.
Ontem, o comandante das Forças Especiais de Segurança do Iêmen, o general Fadl al Kusi, foi destituído por causa dos confrontos entre a polícia e os partidários do movimento xiita em Sana, além do fracasso da tentativa de desmantelar o acampamento citado.
Além disso, a aviação militar iemenita realizou quatro bombardeios contra posições dos combatentes houthis nas comarcas de Al Gil e Al Matma, na província setentrional de Al Yuf.
Os houthis, que pegaram em armas em 2004 dirigidos por Hussein al Huti, pai do atual líder, controlam a província setentrional de Saada desde 2010 e estão há meses tentando ampliar seu território. EFE
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