Movimento democrático cancela votação sobre futuro dos protestos
Hong Kong, 26 out (EFE).- Os organizadores dos protestos a favor da democracia em Hong Kong cancelaram neste domingo de forma inesperada a votação popular prevista para decidir o futuro do movimento, alegando diferenças internas.
Poucas horas antes do início da votação, marcado para as 20h locais (10h de Brasília), o movimento Occupy Central, um dos organizadores do protesto, anunciou o cancelamento.
"Admitimos que não discutimos o suficiente com o povo antes de decidir a votação, por isso pedimos desculpas", afirmou em comunicado o movimento, sem citar novas datas para as hipotéticas votações.
Os organizadores pediram aos simpatizantes dos protestos que visitem as regiões onde os manifestantes pró-democracia se instalaram há um mês (Admiralty, Mong Kok e outros bairros da cidade) para continuar discutindo como seguir adiante.
Antes do cancelamento da votação, era nessas áreas onde a princípio os seguidores do movimento deveriam manifestar sua opinião sobre as propostas de solução que o governo local ofereceu nas negociações da última semana.
O governo de Hong Kong oferecia em troca do fim dos protestos a criação de um mecanismo de negociações com participação popular para debater reformas políticas posteriores às eleições locais de 2017.
O movimento, a princípio, considera insuficientes as ofertas governamentais, já que o que a chamada "Revolução dos Guarda-Chuvas" exige é o sufrágio universal e candidatos independentes no pleito desse ano, o que não foi oferecido pelo regime comunista chinês.
Poucas horas antes do início da votação, marcado para as 20h locais (10h de Brasília), o movimento Occupy Central, um dos organizadores do protesto, anunciou o cancelamento.
"Admitimos que não discutimos o suficiente com o povo antes de decidir a votação, por isso pedimos desculpas", afirmou em comunicado o movimento, sem citar novas datas para as hipotéticas votações.
Os organizadores pediram aos simpatizantes dos protestos que visitem as regiões onde os manifestantes pró-democracia se instalaram há um mês (Admiralty, Mong Kok e outros bairros da cidade) para continuar discutindo como seguir adiante.
Antes do cancelamento da votação, era nessas áreas onde a princípio os seguidores do movimento deveriam manifestar sua opinião sobre as propostas de solução que o governo local ofereceu nas negociações da última semana.
O governo de Hong Kong oferecia em troca do fim dos protestos a criação de um mecanismo de negociações com participação popular para debater reformas políticas posteriores às eleições locais de 2017.
O movimento, a princípio, considera insuficientes as ofertas governamentais, já que o que a chamada "Revolução dos Guarda-Chuvas" exige é o sufrágio universal e candidatos independentes no pleito desse ano, o que não foi oferecido pelo regime comunista chinês.
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