Obama descarta aliança com Assad na luta contra o EI
Brisbane (Austrália), 16 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou neste domingo uma frente comum com o presidente sírio, Bashar al Assad, na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria.
Obama disse que os EUA vão continuar falando com o regime sírio quando operar contra o EI em seu espaço aéreo, mas que além disto "não há nenhuma expectativa" que vá ser formada "uma aliança".
"Assad assassinou brutalmente centenas de milhares de seus cidadãos e, em consequência, perdeu toda a legitimidade para a maioria do país", disse Obama em entrevista coletiva após a cúpula do Grupo dos Vinte (G20) na cidade australiana de Brisbane.
"Se nos aliássemos com ele o que conseguiríamos seria que muitos mais sunitas na Síria apoiassem o EI e isto debilitaria nossa coalizão, que envia uma mensagem à região que isto não é uma luta contra sunitas mas contra extremistas", acrescentou.
O presidente americano defendeu, no entanto, uma solução política para o conflito na Síria com todas as partes, incluindo alauítas, sunitas e cristãos.
"Em algum ponto o povo da Síria e os atores regionais, como Turquia, Irã e a protetora de Assad, a Rússia, terão que se comprometer com o diálogo político".
Os EUA começaram uma campanha de ataques aéreos de maneira unilateral em agosto passado limitando-se só ao Iraque, para depois, com a criação de uma aliança internacional, estender sua ação à Síria.
Desde então Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Holanda e Reino Unido participaram de ataques em solo iraquiano, enquanto na Síria também o fizeram Bahrein, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU).
Obama disse que os EUA vão continuar falando com o regime sírio quando operar contra o EI em seu espaço aéreo, mas que além disto "não há nenhuma expectativa" que vá ser formada "uma aliança".
"Assad assassinou brutalmente centenas de milhares de seus cidadãos e, em consequência, perdeu toda a legitimidade para a maioria do país", disse Obama em entrevista coletiva após a cúpula do Grupo dos Vinte (G20) na cidade australiana de Brisbane.
"Se nos aliássemos com ele o que conseguiríamos seria que muitos mais sunitas na Síria apoiassem o EI e isto debilitaria nossa coalizão, que envia uma mensagem à região que isto não é uma luta contra sunitas mas contra extremistas", acrescentou.
O presidente americano defendeu, no entanto, uma solução política para o conflito na Síria com todas as partes, incluindo alauítas, sunitas e cristãos.
"Em algum ponto o povo da Síria e os atores regionais, como Turquia, Irã e a protetora de Assad, a Rússia, terão que se comprometer com o diálogo político".
Os EUA começaram uma campanha de ataques aéreos de maneira unilateral em agosto passado limitando-se só ao Iraque, para depois, com a criação de uma aliança internacional, estender sua ação à Síria.
Desde então Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Holanda e Reino Unido participaram de ataques em solo iraquiano, enquanto na Síria também o fizeram Bahrein, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU).
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