Governo acusa revista de "manipulação jornalística"
São Paulo, 22 nov (EFE).- O Governo acusou neste sábado a revista "Veja" de "manipulação jornalística" por tentar "insinuar" que em 2009 a Presidência sabia da existência de desvios de recursos da Petrobras, investigada por um escândalo de corrupção que está atingindo partidos e políticos.
Em comunicado, a Presidência assinalou que "as práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa - ex-diretor da Petrobras que está em prisão domiciliar - só foram conhecidas em 2014 graças às investigações feitas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público".
Parte das investigações se baseiam em declarações de Costa, diretor de Abastecimento afastado do cargo em 2012 e detido no começo da operação, e do dono de casas de câmbio Alberto Youssef, preso em Curitiba, que aceitaram colaborar com a Justiça em troca de uma redução de pena.
De acordo com o comunicado, o Governo nega que em 2009 Dilma, então ministra-chefe de Casa Civil (presidência), teria recebido por "mensagem eletrônica" de Costa um alerta sobre irregularidades detectadas nas obras da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) detectadas por órgãos de fiscalização.
As irregularidades, detalhou a Presidência na nota de imprensa, foram informadas pela própria Petrobras, pelo Congresso Nacional e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e após tomar medidas corretivas e avaliar as consequências o Governo decidiu vetar a proposta de paralisação das obras.
A Presidência lembrou também que a "Veja" tentou "interferir no resultado das eleições presidenciais" quando no dia 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno, antecipou para sexta-feira sua habitual edição que começa a circular aos sábados com uma reportagem sobre o mesmo assunto.
Nessa ocasião, a "Veja" afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora Dilma conheciam o plano pelo qual a Petrobras cobrava comissão de construtoras para depois dividir esse dinheiro com políticos e partidos.
"Mais uma vez, a 'Veja' desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez vai fracassar", concluiu a Presidência.
Em comunicado, a Presidência assinalou que "as práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa - ex-diretor da Petrobras que está em prisão domiciliar - só foram conhecidas em 2014 graças às investigações feitas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público".
Parte das investigações se baseiam em declarações de Costa, diretor de Abastecimento afastado do cargo em 2012 e detido no começo da operação, e do dono de casas de câmbio Alberto Youssef, preso em Curitiba, que aceitaram colaborar com a Justiça em troca de uma redução de pena.
De acordo com o comunicado, o Governo nega que em 2009 Dilma, então ministra-chefe de Casa Civil (presidência), teria recebido por "mensagem eletrônica" de Costa um alerta sobre irregularidades detectadas nas obras da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) detectadas por órgãos de fiscalização.
As irregularidades, detalhou a Presidência na nota de imprensa, foram informadas pela própria Petrobras, pelo Congresso Nacional e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e após tomar medidas corretivas e avaliar as consequências o Governo decidiu vetar a proposta de paralisação das obras.
A Presidência lembrou também que a "Veja" tentou "interferir no resultado das eleições presidenciais" quando no dia 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno, antecipou para sexta-feira sua habitual edição que começa a circular aos sábados com uma reportagem sobre o mesmo assunto.
Nessa ocasião, a "Veja" afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora Dilma conheciam o plano pelo qual a Petrobras cobrava comissão de construtoras para depois dividir esse dinheiro com políticos e partidos.
"Mais uma vez, a 'Veja' desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez vai fracassar", concluiu a Presidência.
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