Em reunião com Merkel, presidente da Ucrânia sugerirá boicote à Copa do Mundo
Berlim, 15 mar (EFE).- O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, se reunirá nesta segunda-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel, para propor a prorrogação das sanções europeias contra a Rússia, pelo menos até o fim deste ano, e ainda sugerir um boicote à Copa do Mundo de 2018.
"Acho que devemos discutir um boicote a esse Mundial. Enquanto as tropas russas seguirem na Ucrânia, me parece inimaginável uma Copa neste país", disse Poroshenko, em entrevista ao jornal "Bild".
"Sempre se fala que o futebol não tem nada a ver com política e que é preciso separar as coisas. Mas, como é possível?", completou o mandatário ucraniano.
Poroshenko acusa os separatistas pró-Rússia de violar os acordos mediados por Alemanha e França, que foram assinados em Minsk, em Belarus, no mês passado. O presidente ucraniano cobra nova sanções, ou prorrogação das atuais, devido as várias violações do cessar-fogo estabelecido.
"A Ucrânia cumpriu todos os pontos do acordo de Minsk, e o cessar-fogo foi respeitado desde o início por nossa parte. Os combatentes russos fizeram justamente o contrário", denunciou.
De acordo com Poroschenko, ao todo, aconteceram 1.100 violações a trégua estabelecida. Além disso, os rebeldes, que afirmam terem retirado todo armamento pesado que mantinham na Ucrânia, não permitem que observadores da OSCE façam esta comprovação.
A Copa do Mundo da Rússia acontecerá entre 14 de junho e 15 de julho de 2018. Os pedidos de boicote ao torneio começaram já no ano passado, feito por parte de políticos europeus, também devido ao conflito na Ucrânia.
Recentemente, o volante marfinente Yaya Touré, do Manchester City, sugeriu que os negros também ficassem fora do torneio, devido aos recorrentes casos de racismo no futebol russo.
"Acho que devemos discutir um boicote a esse Mundial. Enquanto as tropas russas seguirem na Ucrânia, me parece inimaginável uma Copa neste país", disse Poroshenko, em entrevista ao jornal "Bild".
"Sempre se fala que o futebol não tem nada a ver com política e que é preciso separar as coisas. Mas, como é possível?", completou o mandatário ucraniano.
Poroshenko acusa os separatistas pró-Rússia de violar os acordos mediados por Alemanha e França, que foram assinados em Minsk, em Belarus, no mês passado. O presidente ucraniano cobra nova sanções, ou prorrogação das atuais, devido as várias violações do cessar-fogo estabelecido.
"A Ucrânia cumpriu todos os pontos do acordo de Minsk, e o cessar-fogo foi respeitado desde o início por nossa parte. Os combatentes russos fizeram justamente o contrário", denunciou.
De acordo com Poroschenko, ao todo, aconteceram 1.100 violações a trégua estabelecida. Além disso, os rebeldes, que afirmam terem retirado todo armamento pesado que mantinham na Ucrânia, não permitem que observadores da OSCE façam esta comprovação.
A Copa do Mundo da Rússia acontecerá entre 14 de junho e 15 de julho de 2018. Os pedidos de boicote ao torneio começaram já no ano passado, feito por parte de políticos europeus, também devido ao conflito na Ucrânia.
Recentemente, o volante marfinente Yaya Touré, do Manchester City, sugeriu que os negros também ficassem fora do torneio, devido aos recorrentes casos de racismo no futebol russo.
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