Mil índios acampam em Brasília contra revisão de lei de demarcação de terras
Brasília, 14 abr (EFE).- Mil de índios de diversas tribos acamparam nesta terça-feira na Esplanada dos Ministérios de Brasília para protestar contra a demora na demarcação de novos territórios indígenas.
Os índios montaram centenas de tendas em frente à sede do Congresso e depois caminharam até a sede do Supremo Tribunal Federal, para exigir rapidez nos julgamentos de demarcação de terras que estão parados na justiça há muitos anos.
Eles também protestaram contra um projeto de lei que tramita no parlamento e propõe alterar as normas para a demarcação de novos territórios indígenas, prerrogativa até agora exclusiva do Executivo.
Segundo a proposta, essa responsabilidade passaria para as mãos do Congresso, no qual, denunciaram os índios, existem grupos parlamentares que defendem os interesses de grandes fazendeiros e empresários da madeira, que pretenderiam avançar sobre as terras indígenas.
Os organizadores da mobilização explicaram aos jornalistas que os índios permanecerão em Brasília até quinta-feira e que a partir de amanhã terão reuniões com autoridades do governo e do Congresso para apresentar todas as suas reivindicações.
Os índios montaram centenas de tendas em frente à sede do Congresso e depois caminharam até a sede do Supremo Tribunal Federal, para exigir rapidez nos julgamentos de demarcação de terras que estão parados na justiça há muitos anos.
Eles também protestaram contra um projeto de lei que tramita no parlamento e propõe alterar as normas para a demarcação de novos territórios indígenas, prerrogativa até agora exclusiva do Executivo.
Segundo a proposta, essa responsabilidade passaria para as mãos do Congresso, no qual, denunciaram os índios, existem grupos parlamentares que defendem os interesses de grandes fazendeiros e empresários da madeira, que pretenderiam avançar sobre as terras indígenas.
Os organizadores da mobilização explicaram aos jornalistas que os índios permanecerão em Brasília até quinta-feira e que a partir de amanhã terão reuniões com autoridades do governo e do Congresso para apresentar todas as suas reivindicações.
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