Governo da Grécia espera "acordo imediato" com os credores após referendo
Atenas, 5 jul (EFE).- O porta-voz do governo da Grécia, Gavrill Sakellaridis, afirmou neste domingo que o país espera retomar as negociações com os credores e chegar a um "acordo imediato" após os primeiros resultados oficiais sobre o referendo indicarem a vitória do "não".
"As negociações que serão iniciadas têm que terminar imediatamente, inclusive dentro do prazo das próximas 48 horas", garantiu Sakellaridis em entrevista à emissora "ANT1".
Por outro lado, o principal partido da oposição grega, o conservador Nova Democracia, pediu ao governo que faça o máximo para que a Grécia volte à normalidade o mais rápido possível.
"Espero que o país volte à normalidade como prometeu o primeiro-ministro. Se isso não ocorrer em 48 horas, o país se dirigirá rumo a uma tragédia que será responsabilidade desse governo", afirmou o deputado da Nova Democracia e ex-presidente do parlamento grego, Vangelis Meinmarakis.
"Ninguém pode prever o que ocorrerá se o governo seguir se comportando como nos últimos cinco meses", completou Meinmarakis.
O também deputado conservador Miltiadis Varvitsiotis destacou que, por enquanto, a situação é de "polarização e divisão".
"Amanhã não muda nada na realidade econômica. A divisão não torna mais fácil o dia seguinte", afirmou Varvitsiotis, que foi ministro da Marinha Mercante no último governo, em entrevista à emissora pública da Grécia.
Desde o fechamento dos colégios eleitorais às 19h locais (13h em Brasília), o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, está no palácio de Maximu, sede do governo, acompanhando os resultados. Junto com ele estão alguns membros do alto escalão do governo, como o ministro de Estado, Alekos Flaburari.
De acordo com a primeira parcial divulgada pelas autoridades, com 10% das urnas apurados, o "não" recebeu 59,87 dos votos contra 40,13 do "sim".
"As negociações que serão iniciadas têm que terminar imediatamente, inclusive dentro do prazo das próximas 48 horas", garantiu Sakellaridis em entrevista à emissora "ANT1".
Por outro lado, o principal partido da oposição grega, o conservador Nova Democracia, pediu ao governo que faça o máximo para que a Grécia volte à normalidade o mais rápido possível.
"Espero que o país volte à normalidade como prometeu o primeiro-ministro. Se isso não ocorrer em 48 horas, o país se dirigirá rumo a uma tragédia que será responsabilidade desse governo", afirmou o deputado da Nova Democracia e ex-presidente do parlamento grego, Vangelis Meinmarakis.
"Ninguém pode prever o que ocorrerá se o governo seguir se comportando como nos últimos cinco meses", completou Meinmarakis.
O também deputado conservador Miltiadis Varvitsiotis destacou que, por enquanto, a situação é de "polarização e divisão".
"Amanhã não muda nada na realidade econômica. A divisão não torna mais fácil o dia seguinte", afirmou Varvitsiotis, que foi ministro da Marinha Mercante no último governo, em entrevista à emissora pública da Grécia.
Desde o fechamento dos colégios eleitorais às 19h locais (13h em Brasília), o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, está no palácio de Maximu, sede do governo, acompanhando os resultados. Junto com ele estão alguns membros do alto escalão do governo, como o ministro de Estado, Alekos Flaburari.
De acordo com a primeira parcial divulgada pelas autoridades, com 10% das urnas apurados, o "não" recebeu 59,87 dos votos contra 40,13 do "sim".
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