Venezuela e Guiana trocam novas farpas sobre disputa territorial
Caracas, 9 jul (EFE).- Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, David Granger, voltaram a trocar farpas nesta quinta-feira (data local) sobre a disputa entre os dois país pela região de Essequibo, onde recentemente a empresa americana Exxon Mobil anunciou ter encontrado uma grande reserva de petróleo.
Em ato com simpatizantes do governo no oeste do país, Maduro convocou uma "grande união" nacional para defender a Venezuela das provocações feitas pelo presidente vizinho.
"Estou convocando uma grande união nacional para o resgate da Guiana Essesquiba em paz, com base no direito internacional, para dissipar as provocações feitas contra a Venezuela", disse Maduro.
Já Granger, em um discurso no parlamento da Guiana, afirmou que a insistência do país em proteger suas terras e espaço marítimo não se configura como uma agressão contra a Venezuela.
Apesar do tom conciliador inicial, o presidente avaliou que o decreto aprovado por Maduro em relação à disputa pela região do Essequibo é um "ato de agressão" contra a Guiana.
Para Granger, o decreto publicado por Maduro na última segunda-feira pretende bloquear completamente o acesso da Guiana a sua zona econômica exclusiva. A medida, inclusive, inclui na área de soberania da Venezuela uma parte do espaço marítimo do Suriname.
O presidente da Guiana afirmou que essas ações violam o Acordo de Genebra, que proíbe a reivindicação de novos territórios. E reiterou que seu país não permitirá que sua integridade territorial "seja ameaçada ou violada".
Porém, insistiu que a Guiana não tem interesse ou intenção de ser agressiva com a Venezuela, destacando que seguirá com os esforços diplomáticos para encontrar uma solução ao conflito.
Em ato com simpatizantes do governo no oeste do país, Maduro convocou uma "grande união" nacional para defender a Venezuela das provocações feitas pelo presidente vizinho.
"Estou convocando uma grande união nacional para o resgate da Guiana Essesquiba em paz, com base no direito internacional, para dissipar as provocações feitas contra a Venezuela", disse Maduro.
Já Granger, em um discurso no parlamento da Guiana, afirmou que a insistência do país em proteger suas terras e espaço marítimo não se configura como uma agressão contra a Venezuela.
Apesar do tom conciliador inicial, o presidente avaliou que o decreto aprovado por Maduro em relação à disputa pela região do Essequibo é um "ato de agressão" contra a Guiana.
Para Granger, o decreto publicado por Maduro na última segunda-feira pretende bloquear completamente o acesso da Guiana a sua zona econômica exclusiva. A medida, inclusive, inclui na área de soberania da Venezuela uma parte do espaço marítimo do Suriname.
O presidente da Guiana afirmou que essas ações violam o Acordo de Genebra, que proíbe a reivindicação de novos territórios. E reiterou que seu país não permitirá que sua integridade territorial "seja ameaçada ou violada".
Porém, insistiu que a Guiana não tem interesse ou intenção de ser agressiva com a Venezuela, destacando que seguirá com os esforços diplomáticos para encontrar uma solução ao conflito.
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