China lança firme protesto contra visita de ministras japonesas a santuário
Pequim, 15 ago (EFE).- A China manifestou neste sábado sua "firme oposição e profunda insatisfação" com relação à visita realizada hoje por três ministras do governo japonês ao polêmico santuário tokiota de Yasukuni -ligado ao passado militarista do país- coincidindo com o 70° aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
"O templo de Yasukuni é um símbolo da invasão lançada pelos japoneses durante a guerra", disse hoje em comunicado Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
"As ministras visitaram um santuário que honra criminosos de guerra convictos e maquia a invasão no aniversário do dia que o Japão anunciou sua rendição incondicional. Representa de novo a errônea atitude da parte japonesa sobre os assuntos históricos", acrescentou.
A titular de reforma administrativa e ativação da mulher, Haruko Arimura, foi a primeira a comparecer, seguida da ministra de Interior, Sanae Takaichi, e da ministra a cargo de gestão de desastres, Eriko Yamatani.
Não é a primeira vez que as três vão ao controverso santuário xintoísta: visitam o local em 23 de abril por ocasião da realização do festival de primavera no recinto.
No entanto, a visita de hoje é especialmente delicada para vizinhos como China e Coreia do Sul, invadidos pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, já que se trata do dia no qual o imperador Hirohito anunciou a capitulação, pondo fim à Segunda Guerra Mundial e a seu domínio sobre ambos países.
Hua pediu ao Japão que inicie seu "solene compromisso com a China e a comunidade internacional e o acompanhe com ações autênticas para tramitar de forma adequada os conflitos, de modo que recupere a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional".
"Só quando Japão assuma e faça uma reflexão profunda sobre sua história de invasões, e ponha limite ao militarismo, poderá então se desfazer dos problemas históricos e enfrentar o futuro", disse a porta-voz chinesa.
Yasukuni honra os mortos pelo país entre finais do século XIX e 1945 (entre eles 14 criminosos de guerra de classe A) e é uma fonte de atritos entre Japão e os países que sofreram seu domínio colonial no século passado.
"O templo de Yasukuni é um símbolo da invasão lançada pelos japoneses durante a guerra", disse hoje em comunicado Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
"As ministras visitaram um santuário que honra criminosos de guerra convictos e maquia a invasão no aniversário do dia que o Japão anunciou sua rendição incondicional. Representa de novo a errônea atitude da parte japonesa sobre os assuntos históricos", acrescentou.
A titular de reforma administrativa e ativação da mulher, Haruko Arimura, foi a primeira a comparecer, seguida da ministra de Interior, Sanae Takaichi, e da ministra a cargo de gestão de desastres, Eriko Yamatani.
Não é a primeira vez que as três vão ao controverso santuário xintoísta: visitam o local em 23 de abril por ocasião da realização do festival de primavera no recinto.
No entanto, a visita de hoje é especialmente delicada para vizinhos como China e Coreia do Sul, invadidos pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, já que se trata do dia no qual o imperador Hirohito anunciou a capitulação, pondo fim à Segunda Guerra Mundial e a seu domínio sobre ambos países.
Hua pediu ao Japão que inicie seu "solene compromisso com a China e a comunidade internacional e o acompanhe com ações autênticas para tramitar de forma adequada os conflitos, de modo que recupere a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional".
"Só quando Japão assuma e faça uma reflexão profunda sobre sua história de invasões, e ponha limite ao militarismo, poderá então se desfazer dos problemas históricos e enfrentar o futuro", disse a porta-voz chinesa.
Yasukuni honra os mortos pelo país entre finais do século XIX e 1945 (entre eles 14 criminosos de guerra de classe A) e é uma fonte de atritos entre Japão e os países que sofreram seu domínio colonial no século passado.
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