Chanceleres de Brasil e Argentina viajam à Jamaica para conversar com Maduro
Caracas, 5 set (EFE).- Os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e da Argentina, Héctor Timerman, viajaram de Caracas para a Jamaica neste sábado para se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e abordar a crise na fronteira colombo-venezuelana, conforme informaram fontes oficiais.
O vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, informou aos jornalistas, depois de se reunir hoje em seu escritório com Vieira e Timerman, sobre a decisão de ambos de viajar para falar diretamente com Maduro, que participa de uma cúpula da Petrocaribe na Jamaica.
Vieira e Timerman, que chegaram à Colômbia neste sábado, não falaram com os jornalistas e após duas horas com Arreaza retornaram ao aeroporto para embarcar rumo à Jamaica.
Os dois ministros se reuniram na sexta-feira em Bogotá com a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, a quem se colocaram à disposição para promover um diálogo entre os países.
Arreaza disse que os chanceleres foram enviados a Bogotá e Caracas "por duas grandes amigas", as presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, e Brasil, Dilma Rousseff, para ajudar a solucionar o distanciamento entre Maduro e o líder colombiano, Juan Manuel Santos, pelo fechamento de um trecho da fronteira.
Horas antes da viagem dos ministros brasileiro e argentino à Jamaica, Maduro declarou estar pronto para um encontro "tête-à-tête" com Santos, uma vez que sua decisão de fechar um trecho da fronteira entre ambas nações serviu como "um torniquete necessário para parar hemorragias".
"Com um torniquete você para a hemorragia e depois fica bem. Os torniquetes são necessários para parar a hemorragia e o ataque do paramilitarismo, do contrabando, do tráfico de drogas na fronteira e proteger o nosso povo", declarou Maduro à "Telesur".
O presidente venezuelano reafirmou a decisão de "reorganizar a fronteira" colombo-venezuelana fechada em um trecho de aproximadamente 160 dos mais de 2,2 mil quilômetros.
Maduro fechou o trecho progressivamente desde o dia 19 de agosto para encerrar, conforme disse neste sábado, "o tema da hemorragia de combustíveis e produtos de primeira necessidade" que saem como contrabando e após um ataque nesse mesmo dia de supostos contrabandistas a uma patrulha militar.
"Terá que chegar o momento em que o presidente Santos dará um passo à frente e voltará à diplomacia do respeito", acrescentou Maduro em alusão às críticas sobre sua decisão que ajudou na repatriação de cerca de mil imigrantes ilegais colombianos.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), calculou em 15.174 o número de colombianos que abandonaram voluntariamente a Venezuela após a ordem de Maduro.
O líder afirma que seis milhões de colombianos residem legalmente no país e que fazem parte da população de 30 milhões de habitantes da Venezuela.
O vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, informou aos jornalistas, depois de se reunir hoje em seu escritório com Vieira e Timerman, sobre a decisão de ambos de viajar para falar diretamente com Maduro, que participa de uma cúpula da Petrocaribe na Jamaica.
Vieira e Timerman, que chegaram à Colômbia neste sábado, não falaram com os jornalistas e após duas horas com Arreaza retornaram ao aeroporto para embarcar rumo à Jamaica.
Os dois ministros se reuniram na sexta-feira em Bogotá com a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, a quem se colocaram à disposição para promover um diálogo entre os países.
Arreaza disse que os chanceleres foram enviados a Bogotá e Caracas "por duas grandes amigas", as presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, e Brasil, Dilma Rousseff, para ajudar a solucionar o distanciamento entre Maduro e o líder colombiano, Juan Manuel Santos, pelo fechamento de um trecho da fronteira.
Horas antes da viagem dos ministros brasileiro e argentino à Jamaica, Maduro declarou estar pronto para um encontro "tête-à-tête" com Santos, uma vez que sua decisão de fechar um trecho da fronteira entre ambas nações serviu como "um torniquete necessário para parar hemorragias".
"Com um torniquete você para a hemorragia e depois fica bem. Os torniquetes são necessários para parar a hemorragia e o ataque do paramilitarismo, do contrabando, do tráfico de drogas na fronteira e proteger o nosso povo", declarou Maduro à "Telesur".
O presidente venezuelano reafirmou a decisão de "reorganizar a fronteira" colombo-venezuelana fechada em um trecho de aproximadamente 160 dos mais de 2,2 mil quilômetros.
Maduro fechou o trecho progressivamente desde o dia 19 de agosto para encerrar, conforme disse neste sábado, "o tema da hemorragia de combustíveis e produtos de primeira necessidade" que saem como contrabando e após um ataque nesse mesmo dia de supostos contrabandistas a uma patrulha militar.
"Terá que chegar o momento em que o presidente Santos dará um passo à frente e voltará à diplomacia do respeito", acrescentou Maduro em alusão às críticas sobre sua decisão que ajudou na repatriação de cerca de mil imigrantes ilegais colombianos.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), calculou em 15.174 o número de colombianos que abandonaram voluntariamente a Venezuela após a ordem de Maduro.
O líder afirma que seis milhões de colombianos residem legalmente no país e que fazem parte da população de 30 milhões de habitantes da Venezuela.
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