Colombianos protestam contra fechamento de fronteira com Venezuela
Cúcuta (Colômbia), 6 set (EFE).- Centenas de pessoas participaram neste domingo de uma manifestação pela dignidade e pelo respeito aos cidadãos da Colômbia, em resposta à decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de fechar a principal passagem da fronteira entre os países e pela deportação em massa de colombianos.
Vestidos com camisetas brancas ou com as amarelas da seleção colombiana de futebol, os manifestantes, que levavam bandeiras da Colômbia, balões e cartazes, partiram do Templo Histórico de Villa do Rosario, ao lado de Cúcuta, capital do departamento do Norte de Santander, ambas contíguas com as venezuelanas de San Antonio e Ureña, no estado de Táchira.
Ao ritmo de tambores, a multidão, liderada pelo governador do Norte de Santander, Édgar Díaz, iniciou a caminhada atrás de um cartaz que dizia "Pela dignidade e o respeito aos colombianos".
Entre os manifestantes há também venezuelanos, como uma idosa que usava uma camiseta com a frase: "Sou Venezuela, sou Colômbia" e que se protegia do sol com um boné com a bandeira do país vizinho.
"Nós, exilados de Cuba e da Venezuela, condenamos o comunista condenado 'Nicolás Podre', que se diverte dançando cumbia enquanto os pobres que atropelou e deportou sofrem e choram", acusava um cartaz carregado por um homem de uns 70 anos.
O presidente Maduro ordenou em 19 de agosto o fechamento das pontes que comunicam o Norte de Santander com Táchira, o principal ponto de união dos 2.219 quilômetros da fronteira entre Colômbia e Venezuela, como parte de uma estratégia para combater o contrabando e paramilitares.
Além do fechamento da fronteira, decisão que foi acompanhada de um estado de exceção que já abrange vários municípios do Táchira, a Venezuela deportou pelo menos a 1.355 colombianos que viviam no país e outros 15 mil saíram por atalhos e com seus móveis e utensílios nas costas temendo correr a mesma sorte.
A chegada em massa de colombianos e de alguns venezuelanos que integram famílias mistas obrigou as autoridades colombianas a montar albergues em Cúcuta e Villa do Rosario, e iniciar um plano de ajudas econômicas, trabalhistas e sociais.
O governo colombiano qualificou esta situação como uma "crise humanitária" e pediu a mediação da comunidade internacional para deter as deportações, além da reabertura da fronteira.
Vestidos com camisetas brancas ou com as amarelas da seleção colombiana de futebol, os manifestantes, que levavam bandeiras da Colômbia, balões e cartazes, partiram do Templo Histórico de Villa do Rosario, ao lado de Cúcuta, capital do departamento do Norte de Santander, ambas contíguas com as venezuelanas de San Antonio e Ureña, no estado de Táchira.
Ao ritmo de tambores, a multidão, liderada pelo governador do Norte de Santander, Édgar Díaz, iniciou a caminhada atrás de um cartaz que dizia "Pela dignidade e o respeito aos colombianos".
Entre os manifestantes há também venezuelanos, como uma idosa que usava uma camiseta com a frase: "Sou Venezuela, sou Colômbia" e que se protegia do sol com um boné com a bandeira do país vizinho.
"Nós, exilados de Cuba e da Venezuela, condenamos o comunista condenado 'Nicolás Podre', que se diverte dançando cumbia enquanto os pobres que atropelou e deportou sofrem e choram", acusava um cartaz carregado por um homem de uns 70 anos.
O presidente Maduro ordenou em 19 de agosto o fechamento das pontes que comunicam o Norte de Santander com Táchira, o principal ponto de união dos 2.219 quilômetros da fronteira entre Colômbia e Venezuela, como parte de uma estratégia para combater o contrabando e paramilitares.
Além do fechamento da fronteira, decisão que foi acompanhada de um estado de exceção que já abrange vários municípios do Táchira, a Venezuela deportou pelo menos a 1.355 colombianos que viviam no país e outros 15 mil saíram por atalhos e com seus móveis e utensílios nas costas temendo correr a mesma sorte.
A chegada em massa de colombianos e de alguns venezuelanos que integram famílias mistas obrigou as autoridades colombianas a montar albergues em Cúcuta e Villa do Rosario, e iniciar um plano de ajudas econômicas, trabalhistas e sociais.
O governo colombiano qualificou esta situação como uma "crise humanitária" e pediu a mediação da comunidade internacional para deter as deportações, além da reabertura da fronteira.
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