Refugiados sírios no Uruguai pedem que governo providencie saída do país
Cinco famílias sírias refugiadas no Uruguai desde outubro de 2014 acamparam nesta segunda-feira em frente à sede do governo em Montevidéu para que as autoridades providenciem sua saída do país, principalmente para o Líbano, por considerarem que os auxílios recebidos não garantem um futuro digno.
Os 42 refugiados, a maioria crianças, pedem o dinheiro da passagem para irem a outro país onde possam ter mais oportunidades, assim como um passaporte que os permita mais mobilidade que o "documento de identidade e viagem" concedido pelo Ministério das Relações Exteriores uruguaio.
Maher Adis, um dos pais de família, afirmou os refugiados querem ir para um lugar onde estejam seguros e avaliou que no Líbano, onde foram amparados em um acampamento antes de chegarem à América do Sul, o preço da vida era "muito mais barato" e considerou que teriam um futuro melhor lá.
Os refugiados também afirmam que as promessas que feitas pela Embaixada do Uruguai no Líbano não foram cumpridas e que as ajudas econômicas que recebem não proporcionam uma vida digna no país.
"O que disseram na Embaixada do Uruguai no Líbano é que aqui eles ganhariam US$ 1,5 mil. Não era verdade, e depois foi dito que traduziram errado", disse Ali Ahmad, tradutor e interlocutor dos refugiados com a imprensa.
Os refugiados no Uruguai pediram para falar pessoalmente com o presidente Tabaré Vázquez, mas serão recebidos pelo secretário da presidência no edifício do governo, segundo confirmou à Efe o interlocutor das famílias. A intenção dos sírios é acampar em frente à sede do governo até que a situação seja resolvida.
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