Líderes do G4 insistirão em reforma do Conselho de Segurança da ONU
Brasília, 23 set (EFE).- Brasil, Alemanha, Japão e Índia, membros do chamado G4, aproveitarão a Assembleia Geral da ONU para insistir em uma reforma e ampliação do Conselho de Segurança da entidade, conforme informaram fontes oficiais brasileiras nesta quarta-feira.
A presidente Dilma Rousseff deve viajar a Nova York amanhã para assistir à Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, que começará na próxima sexta-feira, e à Assembleia Geral, que será inaugurada na segunda-feira.
O subsecretário-geral de política do Ministério das Relações Exteriores, Fernando Simas Magalhães, explicou em entrevista coletiva hoje que, no sábado, Dilma se reunirá em Nova York com a chanceler alemã, Ángela Merkel, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente da Índia, Pranab Mukherjee.
Nesse encontro, que terminará com a elaboração de um documento conjunto, os países do G4 insistirão na necessidade da ONU aprofundar e avançar na negociação para uma reforma do Conselho de Segurança que implique um aumento do número de membros permanentes e não permanentes, disse Simas.
O Conselho de Segurança da ONU conta desde sua criação com apenas cinco membros permanentes, que têm direito a veto - Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França -, e com dez não permanentes que têm mandatos de dois anos.
No domingo, Dilma participará de um almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com os líderes de Peru, Ollanta Humala, e França, François Hollande, no qual serão abordados alguns aspectos relacionados à Conferência do Clima (COP21) que será realizada em dezembro em Paris.
Simas também informou que, no discurso diante da Cúpula de Desenvolvimento, no próximo domingo em Nova York, Dilma antecipará alguns pontos da Contribuição Prevista Determinada em Nível Nacional (INDC, sigla em inglês) que o Brasil apresentará na COP21 de Paris.
"Será uma proposta muito ambiciosa", declarou o diplomata, apesar de se recusar a antecipar detalhes sobre o compromisso que será adotado pelo Brasil.
Dilma já adiantou alguns dos pontos contidos na proposta brasileira em agosto, durante uma visita da alemã Ángela Merkel a Brasília.
De acordo com a presidente, o Brasil se comprometerá a reduzir a zero o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, a restaurar 12 milhões de hectares devastados na região e a "neutralizar" as emissões de gases poluentes devido à poda de florestas.
A presidente Dilma Rousseff deve viajar a Nova York amanhã para assistir à Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, que começará na próxima sexta-feira, e à Assembleia Geral, que será inaugurada na segunda-feira.
O subsecretário-geral de política do Ministério das Relações Exteriores, Fernando Simas Magalhães, explicou em entrevista coletiva hoje que, no sábado, Dilma se reunirá em Nova York com a chanceler alemã, Ángela Merkel, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente da Índia, Pranab Mukherjee.
Nesse encontro, que terminará com a elaboração de um documento conjunto, os países do G4 insistirão na necessidade da ONU aprofundar e avançar na negociação para uma reforma do Conselho de Segurança que implique um aumento do número de membros permanentes e não permanentes, disse Simas.
O Conselho de Segurança da ONU conta desde sua criação com apenas cinco membros permanentes, que têm direito a veto - Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França -, e com dez não permanentes que têm mandatos de dois anos.
No domingo, Dilma participará de um almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com os líderes de Peru, Ollanta Humala, e França, François Hollande, no qual serão abordados alguns aspectos relacionados à Conferência do Clima (COP21) que será realizada em dezembro em Paris.
Simas também informou que, no discurso diante da Cúpula de Desenvolvimento, no próximo domingo em Nova York, Dilma antecipará alguns pontos da Contribuição Prevista Determinada em Nível Nacional (INDC, sigla em inglês) que o Brasil apresentará na COP21 de Paris.
"Será uma proposta muito ambiciosa", declarou o diplomata, apesar de se recusar a antecipar detalhes sobre o compromisso que será adotado pelo Brasil.
Dilma já adiantou alguns dos pontos contidos na proposta brasileira em agosto, durante uma visita da alemã Ángela Merkel a Brasília.
De acordo com a presidente, o Brasil se comprometerá a reduzir a zero o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, a restaurar 12 milhões de hectares devastados na região e a "neutralizar" as emissões de gases poluentes devido à poda de florestas.
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