Seguidores do Pegida se manifestam na Alemanha contra refugiados
Berlim, 5 out (EFE).- Milhares de seguidores do movimento Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente (Pegida) realizaram uma marcha nesta segunda-feira pelas ruas de Dresden, na região leste da Alemanha, gritando palavras de ordem xenófobas e contra a recepção de refugiados.
Segundo a TV pública regional "MDR", cerca de 9 mil pessoas participaram do ato, frente as 7.500 que estavam presentes na passeata que aconteceu na semana passada na capital saxã. No último fim de semana, foram registradas manifestações em diversos povoados do "Land" da Saxônia e outros pontos do país, convocadas por organizações parceiras da Pegida.
O movimento, que no começo do ano chegou a reunir em suas passeatas de segunda-feira milhares de seguidores, mas que depois perdeu força, ganhou ânimo em meio à crise dos refugiados. A manifestação de hoje aconteceu de forma pacífica, depois que dois jornalistas foram agredidos e diversos enfrentamentos foram registrados na semana passada.
A chegada incessante de pedidos de asilo à Alemanha desencadeou ataques da extrema-direita contra albergues, assim como ações de protesto e assédio aos residentes desses centros em diversas localidades do país. Até agora, a estimativa é de que neste ano chegariam à Alemanha 800 mil solicitações, que se somariam a outras 800 mil em 2016, conforme cálculos do governo.
O popular jornal "Bild" afirmou na edição de hoje que, conforme um suposto documento secreto do Executivo da chanceler Angela Merkel, o cálculo real para 2015 já chega a 1,5 milhão de refugiados. O vice-porta-voz do governo, Georg Streiter, ironizou as informações afirmando que o relatório era tão sigiloso que ninguém dentro do Executivo o conhecia.
O documento citado pela publicação apontava que entre outubro e dezembro chegarão à Alemanha 920 mil pedidos de abrigo, que se somados as entradas dos meses anteriores, se alcançaria o número de 1,5 milhão no final do ano. Um porta-voz do Ministério do Interior questionou esses cálculos e disse que não era possível fazer projeções a partir do fluxo de refugiados que houve nestes meses, já que é preciso considerar o efeito do inverno e o que possa ter a legislação que entrou em trâmite parlamentar.
O texto expressava temor sobre o alto fluxo de refugiados colapsar a capacidade de recepção dos municípios e dos estados federados. Outro aspecto do relatório é o impacto que pode ter o reagrupamento familiar daqueles que ganharem o direito de asilo. Pelas estruturas familiares que existem nos países de origem, cada asilado pode levar à Alemanha de quatro a oito pessoas, segundo o "Bild".
Segundo a TV pública regional "MDR", cerca de 9 mil pessoas participaram do ato, frente as 7.500 que estavam presentes na passeata que aconteceu na semana passada na capital saxã. No último fim de semana, foram registradas manifestações em diversos povoados do "Land" da Saxônia e outros pontos do país, convocadas por organizações parceiras da Pegida.
O movimento, que no começo do ano chegou a reunir em suas passeatas de segunda-feira milhares de seguidores, mas que depois perdeu força, ganhou ânimo em meio à crise dos refugiados. A manifestação de hoje aconteceu de forma pacífica, depois que dois jornalistas foram agredidos e diversos enfrentamentos foram registrados na semana passada.
A chegada incessante de pedidos de asilo à Alemanha desencadeou ataques da extrema-direita contra albergues, assim como ações de protesto e assédio aos residentes desses centros em diversas localidades do país. Até agora, a estimativa é de que neste ano chegariam à Alemanha 800 mil solicitações, que se somariam a outras 800 mil em 2016, conforme cálculos do governo.
O popular jornal "Bild" afirmou na edição de hoje que, conforme um suposto documento secreto do Executivo da chanceler Angela Merkel, o cálculo real para 2015 já chega a 1,5 milhão de refugiados. O vice-porta-voz do governo, Georg Streiter, ironizou as informações afirmando que o relatório era tão sigiloso que ninguém dentro do Executivo o conhecia.
O documento citado pela publicação apontava que entre outubro e dezembro chegarão à Alemanha 920 mil pedidos de abrigo, que se somados as entradas dos meses anteriores, se alcançaria o número de 1,5 milhão no final do ano. Um porta-voz do Ministério do Interior questionou esses cálculos e disse que não era possível fazer projeções a partir do fluxo de refugiados que houve nestes meses, já que é preciso considerar o efeito do inverno e o que possa ter a legislação que entrou em trâmite parlamentar.
O texto expressava temor sobre o alto fluxo de refugiados colapsar a capacidade de recepção dos municípios e dos estados federados. Outro aspecto do relatório é o impacto que pode ter o reagrupamento familiar daqueles que ganharem o direito de asilo. Pelas estruturas familiares que existem nos países de origem, cada asilado pode levar à Alemanha de quatro a oito pessoas, segundo o "Bild".
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