Rússia e EUA estudam acordo para atuar contra EI na Síria
Moscou, 6 out (EFE).- As autoridades militares da Rússia e dos Estados Unidos trabalham em um acordo para a cooperação de suas forças aéreas na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, anunciou nesta terça-feira o vice-ministro da Defesa russo, Anatoli Antónov.
Apesar de trabalharem conjuntamente, Antonov afirmou que Moscou não está satisfeita com o alcance da cooperação e pediu a seus parceiros para usarem "todo o potencial" que tem o diálogo entre os dois países.
"Infelizmente, os americanos reduziram, por enquanto, a cooperação à coordenação entre nossos pilotos durante suas missões de voo na Síria", se queixou o vice-ministro.
Antonov anunciou que representantes militares russos e do Pentágono realizarão muito em breve uma segunda videoconferência, após a abertura dos contatos diretos sobre a Síria nos mais altos escalões de Moscou e Washington.
"Mas seria melhor que nossos colegas nos fizessem uma visita para que nos sentemos aqui, no Ministério da Defesa, e falemos tête-à-tête de todos os problemas que enfrentamos", disse Antonov.
Ao mesmo tempo, o número dois da Defesa respondeu às acusações feitas por alguns países ocidentais e árabes sobre a aviação russa ter bombardeado à população civil em vez de jihadistas.
"Conferimos até 100 vezes a informação. As decisões que tomamos são pensadas e calculadas. Só atacamos quando temos 100% de certeza que acertaremos o alvo", garantiu.
Desde que a aviação russa entrou na guerra da Síria há uma semana, as autoridades deste país insistiram em que seus ataques se dirigem exclusivamente a organizações terroristas que atuam na Síria. No entanto, elas afirmam que o Estado Islâmico não é o único grupo jihadista no país e reconhecem que seus alvos não se limitam a essa organização terrorista.
Apesar de trabalharem conjuntamente, Antonov afirmou que Moscou não está satisfeita com o alcance da cooperação e pediu a seus parceiros para usarem "todo o potencial" que tem o diálogo entre os dois países.
"Infelizmente, os americanos reduziram, por enquanto, a cooperação à coordenação entre nossos pilotos durante suas missões de voo na Síria", se queixou o vice-ministro.
Antonov anunciou que representantes militares russos e do Pentágono realizarão muito em breve uma segunda videoconferência, após a abertura dos contatos diretos sobre a Síria nos mais altos escalões de Moscou e Washington.
"Mas seria melhor que nossos colegas nos fizessem uma visita para que nos sentemos aqui, no Ministério da Defesa, e falemos tête-à-tête de todos os problemas que enfrentamos", disse Antonov.
Ao mesmo tempo, o número dois da Defesa respondeu às acusações feitas por alguns países ocidentais e árabes sobre a aviação russa ter bombardeado à população civil em vez de jihadistas.
"Conferimos até 100 vezes a informação. As decisões que tomamos são pensadas e calculadas. Só atacamos quando temos 100% de certeza que acertaremos o alvo", garantiu.
Desde que a aviação russa entrou na guerra da Síria há uma semana, as autoridades deste país insistiram em que seus ataques se dirigem exclusivamente a organizações terroristas que atuam na Síria. No entanto, elas afirmam que o Estado Islâmico não é o único grupo jihadista no país e reconhecem que seus alvos não se limitam a essa organização terrorista.
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