Ilha japonesa retira permissão para construção de nova base americana
Tóquio, 13 out (EFE).- O governador da província de Okinawa, um arquipélago no sudoeste do Japão, Takeshi Onaga, revogou oficialmente nesta terça-feira a autorização concedida ao Executivo central para a construção da polêmica base militar americana de Futenma.
A permissão foi concedida pelo governo anterior de Okinawa para erguer a nova Futenma na baía de Henoko, ao norte da ilha principal do arquipélago.
A decisão de Onaga, que venceu as eleições regionais de 2014 com a promessa de não permitir a construção da base, acontece depois que seu governo e o Executivo central não conseguiram chegar a um acordo sobre o polêmico tema de Futenma, após um mês de contatos.
O ministro porta-voz do governo central, Yoshihide Suga, disse, por sua vez, em entrevista coletiva nesta terça-feira que o Executivo cogita recorrer da decisão de Onaga na Justiça, já que não vê as "irregularidades" apontadas na licença para que o governo de Okinawa decidisse por sua revogação.
"A decisão é extremamente lamentável, já que ignora todos os esforços que os representantes de Okinawa e do governo central realizaram para eliminar os riscos que envolvem a (atual) base de Futenma", disse Suga em declarações veiculadas pela agência "Kyodo".
Suga acrescentou que, apesar da revogação e - ao que tudo indica - de uma longa batalha judicial entre as partes, Tóquio deve iniciar as obras antes do fim do ano.
O Executivo japonês fechou acordo com Washington para transferir as instalações para Henoko, uma região menos populosa do que a localização atual da base de Futenma, a fim de reduzir seu impacto sobre a população local.
Okinawa rejeita a mudança com o argumento de que ela representaria uma ameaça para o meio ambiente da região e um fardo muito pesado para a população local. Além disso, o governo da província tem a intenção de reduzir e acabar com a presença militar americana na região no longo prazo.
A atual base de Futenma ocupa uma área de 480 hectares em pleno centro urbano da cidade de Ginowan, de 94 mil habitantes, cercada de casas e edifícios públicos, o que durante anos vem gerando protestos de seus cidadãos por causa do barulho e pela possibilidade de ocorrerem acidentes.
Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 47 mil efetivos que as forças armadas dos EUA mantêm no Japão, assim como 74% das instalações militares americanas no país asiático.
A permissão foi concedida pelo governo anterior de Okinawa para erguer a nova Futenma na baía de Henoko, ao norte da ilha principal do arquipélago.
A decisão de Onaga, que venceu as eleições regionais de 2014 com a promessa de não permitir a construção da base, acontece depois que seu governo e o Executivo central não conseguiram chegar a um acordo sobre o polêmico tema de Futenma, após um mês de contatos.
O ministro porta-voz do governo central, Yoshihide Suga, disse, por sua vez, em entrevista coletiva nesta terça-feira que o Executivo cogita recorrer da decisão de Onaga na Justiça, já que não vê as "irregularidades" apontadas na licença para que o governo de Okinawa decidisse por sua revogação.
"A decisão é extremamente lamentável, já que ignora todos os esforços que os representantes de Okinawa e do governo central realizaram para eliminar os riscos que envolvem a (atual) base de Futenma", disse Suga em declarações veiculadas pela agência "Kyodo".
Suga acrescentou que, apesar da revogação e - ao que tudo indica - de uma longa batalha judicial entre as partes, Tóquio deve iniciar as obras antes do fim do ano.
O Executivo japonês fechou acordo com Washington para transferir as instalações para Henoko, uma região menos populosa do que a localização atual da base de Futenma, a fim de reduzir seu impacto sobre a população local.
Okinawa rejeita a mudança com o argumento de que ela representaria uma ameaça para o meio ambiente da região e um fardo muito pesado para a população local. Além disso, o governo da província tem a intenção de reduzir e acabar com a presença militar americana na região no longo prazo.
A atual base de Futenma ocupa uma área de 480 hectares em pleno centro urbano da cidade de Ginowan, de 94 mil habitantes, cercada de casas e edifícios públicos, o que durante anos vem gerando protestos de seus cidadãos por causa do barulho e pela possibilidade de ocorrerem acidentes.
Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 47 mil efetivos que as forças armadas dos EUA mantêm no Japão, assim como 74% das instalações militares americanas no país asiático.
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