Eslovênia limita a 2,5 mil os refugiados que receberá por dia desde a Croácia
Zagreb, 17 out (EFE).- O governo esloveno advertiu neste sábado que não admitirá em seu território mais de 2,5 mil refugiados por dia e deixou claro que o número de entradas dependerá do ritmo que os emigrantes seguirem a rota rumo Áustria e Alemanha.
"Queremos ter a afluência sob controle", explicou o secretário de Estado de Interior, Bostjan Stevic, em entrevista coletiva.
Após a Hungria fechar ontem a noite sua fronteira croata para entrada de refugiados, a Croácia começou a desviar para a Eslovênia os emigrantes que entram em seu território.
Stevic acredita que as autoridades croatas compreendem essa decisão de limitar as admissões e anunciou que seu país não receberá amanhã o trem com 1,8 mil refugiados cuja chegada foi anunciada por Zagreb.
Na Croácia entraram hoje cerca de 5.520 refugiados desde a Sérvia, um número similar à média de 6 mil pessoas que vem se repetindo diariamente há um mês.
Stevic informou que nesta manhã entraram na Eslovênia desde a Croácia 600 refugiados e que pela tarde estava prevista a chegada de outros 1,8 mil, com o que essa quota de 2,5 mil ficaria praticamente completa.
Segundo o responsável, cerca de 110 passaram já para Áustria. Por isso, insistiu que seu país não permitirá mais entradas enquanto os refugiados que estão já em solo esloveno não saírem.
Além disso, Stevic confirmou que o transporte ferroviário com a Croácia será mantido sem funcionamento para manter o controle sobre a situação.
A Cruz Vermelha austríaca estima em cerca de 450 os refugiados que passaram para a Áustria e a polícia calcula que durante todo o fim de semana serão cerca de 4 mil que entrarão desde a Eslovênia.
Por enquanto, nenhum dos refugiados solicitou asilo na Eslovênia. A maioria dos emigrantes, procedentes de países em conflito na Ásia e o Oriente Médio, deseja seguir para a Alemanha.
O primeiro-ministro esloveno, Miro Cerar, alertou hoje que se a Áustria e Alemanha deixarem de receber refugiados ou desacelerarem sua entrada com mais controles fronteiriços, ocorrerá um efeito dominó ao longo de toda a rota usada para chegar à Europa.
Por isso, anunciou que seu país, como zona de passagem, tomará medidas proporcionais às decididas pelas nações de destino.
"Queremos ter a afluência sob controle", explicou o secretário de Estado de Interior, Bostjan Stevic, em entrevista coletiva.
Após a Hungria fechar ontem a noite sua fronteira croata para entrada de refugiados, a Croácia começou a desviar para a Eslovênia os emigrantes que entram em seu território.
Stevic acredita que as autoridades croatas compreendem essa decisão de limitar as admissões e anunciou que seu país não receberá amanhã o trem com 1,8 mil refugiados cuja chegada foi anunciada por Zagreb.
Na Croácia entraram hoje cerca de 5.520 refugiados desde a Sérvia, um número similar à média de 6 mil pessoas que vem se repetindo diariamente há um mês.
Stevic informou que nesta manhã entraram na Eslovênia desde a Croácia 600 refugiados e que pela tarde estava prevista a chegada de outros 1,8 mil, com o que essa quota de 2,5 mil ficaria praticamente completa.
Segundo o responsável, cerca de 110 passaram já para Áustria. Por isso, insistiu que seu país não permitirá mais entradas enquanto os refugiados que estão já em solo esloveno não saírem.
Além disso, Stevic confirmou que o transporte ferroviário com a Croácia será mantido sem funcionamento para manter o controle sobre a situação.
A Cruz Vermelha austríaca estima em cerca de 450 os refugiados que passaram para a Áustria e a polícia calcula que durante todo o fim de semana serão cerca de 4 mil que entrarão desde a Eslovênia.
Por enquanto, nenhum dos refugiados solicitou asilo na Eslovênia. A maioria dos emigrantes, procedentes de países em conflito na Ásia e o Oriente Médio, deseja seguir para a Alemanha.
O primeiro-ministro esloveno, Miro Cerar, alertou hoje que se a Áustria e Alemanha deixarem de receber refugiados ou desacelerarem sua entrada com mais controles fronteiriços, ocorrerá um efeito dominó ao longo de toda a rota usada para chegar à Europa.
Por isso, anunciou que seu país, como zona de passagem, tomará medidas proporcionais às decididas pelas nações de destino.
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