Candidata do Canadá ao Miss Mundo pede pressão pública por veto da China
Hong Kong, 27 nov (EFE).- A representante do Canadá no Miss Mundo e ativista pelos direitos humanos, Anastasia Lin, pediu nesta sexta-feira apoio público para pressionar o governo chinês a explicar sua recusa a conceder um visto para que ela pudesse participar do concurso de beleza, que este ano acontece no país asiático.
A modelo, que permanece desde a quinta-feira em Hong Kong depois que a China negou sua entrada no país para se dirigir à cidade de Sanya, onde acontece o concurso, lamentou em entrevista coletiva em Hong Kong que o governo em Pequim tenha oferecido o silêncio como resposta para sua situação.
Conhecida por seu ativismo em favor dos direitos humanos e seguidora do grupo religioso Falun Gong, que é proibido na China, onde é considerado uma seita perigosa, Anastasia pediu a colaboração da sociedade, dos meios de comunicação e do governo canadense para forçar às autoridades chinesas a revelarem os motivos pelos quais sua entrada no país foi barrada.
"Eu não deveria defender esta batalha sozinha", disse Anastasia, que é canadense, mas tem ascendência chinesa.
Anastasia pediu maior envolvimento do governo canadense para defender sua presença no concurso e afirmou que, após um apoio inicial, as autoridades de seu país não demonstraram mais interesse por seu caso.
Para a Miss Canadá, o veto de Pequim se deve a suas afirmações públicas sobre a violação de direitos fundamentais na China e sua vinculação à prática espiritual Falung Gong, que é fortemente perseguida pelo governo chinês.
A modelo acusou o governo de Pequim de ter medo e de ocultar os motivos políticos por trás de sua decisão de lhe negar o visto, o que qualificou de "castigo por sua forma de pensar e se expressar".
Além disso, Anastasia denunciou que a estratégia de pressão empreendida pelo governo de Pequim também atingiu seu pai, que ainda vive em território chinês.
"Meu pai tem medo de falar comigo. Ele diz que o telefone não é seguro e me pediu que tomássemos caminhos separados, senão ele corre risco de sofrer consequências como as da Revolução Cultural", relatou a ativista.
A candidata canadense pretende permanecer vários dias em Hong Kong, onde garantiu que recebeu forte apoio da sociedade e de onde tentou, pela última vez, comparecer ao concurso.
A modelo, que permanece desde a quinta-feira em Hong Kong depois que a China negou sua entrada no país para se dirigir à cidade de Sanya, onde acontece o concurso, lamentou em entrevista coletiva em Hong Kong que o governo em Pequim tenha oferecido o silêncio como resposta para sua situação.
Conhecida por seu ativismo em favor dos direitos humanos e seguidora do grupo religioso Falun Gong, que é proibido na China, onde é considerado uma seita perigosa, Anastasia pediu a colaboração da sociedade, dos meios de comunicação e do governo canadense para forçar às autoridades chinesas a revelarem os motivos pelos quais sua entrada no país foi barrada.
"Eu não deveria defender esta batalha sozinha", disse Anastasia, que é canadense, mas tem ascendência chinesa.
Anastasia pediu maior envolvimento do governo canadense para defender sua presença no concurso e afirmou que, após um apoio inicial, as autoridades de seu país não demonstraram mais interesse por seu caso.
Para a Miss Canadá, o veto de Pequim se deve a suas afirmações públicas sobre a violação de direitos fundamentais na China e sua vinculação à prática espiritual Falung Gong, que é fortemente perseguida pelo governo chinês.
A modelo acusou o governo de Pequim de ter medo e de ocultar os motivos políticos por trás de sua decisão de lhe negar o visto, o que qualificou de "castigo por sua forma de pensar e se expressar".
Além disso, Anastasia denunciou que a estratégia de pressão empreendida pelo governo de Pequim também atingiu seu pai, que ainda vive em território chinês.
"Meu pai tem medo de falar comigo. Ele diz que o telefone não é seguro e me pediu que tomássemos caminhos separados, senão ele corre risco de sofrer consequências como as da Revolução Cultural", relatou a ativista.
A candidata canadense pretende permanecer vários dias em Hong Kong, onde garantiu que recebeu forte apoio da sociedade e de onde tentou, pela última vez, comparecer ao concurso.
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