Hillary reprova Sanders por ter apoiado medidas favoráveis às armas
Washington, 18 jan (EFE).- A pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton reprovou neste domingo seu principal rival, o senador Bernie Sanders, por ter apoiado medidas favoráveis aos grupos de pressão das armas de fogo no último debate do partido antes das eleições primárias.
"O senador Sanders votou com a Associação Nacional do Rifle (NRA), com o lobby das armas, muitas vezes. Votou pela imunidade dos fabricantes e vendedores de armas. Não há nenhuma indústria no país para a qual ele tenha feito isso, e isto tem que ser revertido", disse Hillary em um debate transmitido pela "NBC" desde Charleston (Carolina do Sul).
A ex-secretária de Estado também comemorou a mudança de opinião do senador sobre essa lei de imunidade, que um dia antes do debate o legislador se mostrou aberto a revisar.
Sanders anunciou no sábado em comunicado sua satisfação com que tenha chegado ao Congresso uma proposta de lei que prevê retirar a imunidade para vendedores e fabricantes de armas, o oposto do que votou em 2005.
No entanto, voltou a defender o argumento no qual votou a favor da citada lei em 2005.
"Se alguém tem uma loja pequena de armas e elas caem nas mãos incorretas, temos que culpá-los? Devemos voltar a revisar isso", disse.
Hillary enfatizou sua crítica assegurando que a NRA considerou na época a legislação sobre imunidade "a lei mais importante" que tinha sido aprovada sobre o assunto.
O tema das armas evidenciou neste domingo a crescente tensão entre as campanhas de Hillary e Sanders à medida que se aproximam as primárias e com a distância entre os dois diminuindo em Iowa e New Hampshire, após meses nos quais a ex-primeira-dama foi considerada a candidata inevitável.
O terceiro democrata na disputa, Martin O'Malley atacou seus dois rivais dizendo que ambos tinham uma história "inconsistente" em políticas sobre armas de fogo e defendeu que ele, ex-governador de Maryland, é o único que aprovou uma legislação importante para o controle da venda de armas.
Todos os candidatos mencionaram em seus discursos sobre as armas o tiroteio que no dia 18 de junho de 2015 deixou nove mortos em uma igreja metodista de Charleston, a cidade onde aconteceu o debate.
Hillary, que conta com um amplo apoio entre as minorias afro-americanas e latinas, fez uma forte defesa da reforma do sistema criminal, um assunto no qual concordaram os três candidatos.
"Foi muito doloroso ver histórias de jovens afro-americanos mortos por policiais. Tem que haver um esforço para abordar o racismo sistêmico de nosso sistema de justiça criminal", afirmou a ex-secretária de Estado.
Sanders denunciou que o sistema de justiça criminal do país está "quebrado" e assinalou a desproporção de prisões de latinos e afro-americanos.
"Quem está satisfeito que tenhamos mais gente na prisão que nenhum país da Terra, incluindo a China?", perguntou o senador.
Perguntado como será indicado por seu partido com a vantagem que Hillary tem sobre ele entre as minorias, Sanders lembrou que a distância entre ambos diminuiu muito em nível nacional e previu que o mesmo vai acontecer entre eleitores afro-americanos e latinos.
"O senador Sanders votou com a Associação Nacional do Rifle (NRA), com o lobby das armas, muitas vezes. Votou pela imunidade dos fabricantes e vendedores de armas. Não há nenhuma indústria no país para a qual ele tenha feito isso, e isto tem que ser revertido", disse Hillary em um debate transmitido pela "NBC" desde Charleston (Carolina do Sul).
A ex-secretária de Estado também comemorou a mudança de opinião do senador sobre essa lei de imunidade, que um dia antes do debate o legislador se mostrou aberto a revisar.
Sanders anunciou no sábado em comunicado sua satisfação com que tenha chegado ao Congresso uma proposta de lei que prevê retirar a imunidade para vendedores e fabricantes de armas, o oposto do que votou em 2005.
No entanto, voltou a defender o argumento no qual votou a favor da citada lei em 2005.
"Se alguém tem uma loja pequena de armas e elas caem nas mãos incorretas, temos que culpá-los? Devemos voltar a revisar isso", disse.
Hillary enfatizou sua crítica assegurando que a NRA considerou na época a legislação sobre imunidade "a lei mais importante" que tinha sido aprovada sobre o assunto.
O tema das armas evidenciou neste domingo a crescente tensão entre as campanhas de Hillary e Sanders à medida que se aproximam as primárias e com a distância entre os dois diminuindo em Iowa e New Hampshire, após meses nos quais a ex-primeira-dama foi considerada a candidata inevitável.
O terceiro democrata na disputa, Martin O'Malley atacou seus dois rivais dizendo que ambos tinham uma história "inconsistente" em políticas sobre armas de fogo e defendeu que ele, ex-governador de Maryland, é o único que aprovou uma legislação importante para o controle da venda de armas.
Todos os candidatos mencionaram em seus discursos sobre as armas o tiroteio que no dia 18 de junho de 2015 deixou nove mortos em uma igreja metodista de Charleston, a cidade onde aconteceu o debate.
Hillary, que conta com um amplo apoio entre as minorias afro-americanas e latinas, fez uma forte defesa da reforma do sistema criminal, um assunto no qual concordaram os três candidatos.
"Foi muito doloroso ver histórias de jovens afro-americanos mortos por policiais. Tem que haver um esforço para abordar o racismo sistêmico de nosso sistema de justiça criminal", afirmou a ex-secretária de Estado.
Sanders denunciou que o sistema de justiça criminal do país está "quebrado" e assinalou a desproporção de prisões de latinos e afro-americanos.
"Quem está satisfeito que tenhamos mais gente na prisão que nenhum país da Terra, incluindo a China?", perguntou o senador.
Perguntado como será indicado por seu partido com a vantagem que Hillary tem sobre ele entre as minorias, Sanders lembrou que a distância entre ambos diminuiu muito em nível nacional e previu que o mesmo vai acontecer entre eleitores afro-americanos e latinos.
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