Cuba devolve aos EUA míssil recebido por equívoco em 2014
Havana, 13 fev (EFE).- Havana, 13 fev (EFE).- Cuba devolveu aos Estados Unidos neste sábado um míssil que foi recebido "por equívoco" em 2014, o qual retornou a território americano acompanhando por uma equipe de especialistas, informou em comunicado a Chancelaria cubana.
"Cuba agiu com seriedade e transparência, e cooperou para encontrar uma solução satisfatória a este fato", indica o texto, que explica que o míssil, "com orientação por laser AGM 114 Hellfire", chegou ao país em junho de 2014 em um voo procedente de Paris "por equívoco ou mau uso no país de procedência".
A declaração afirma que, uma vez que o governo americano comunicou oficialmente a Havana seu interesse em recuperar o míssil, "Cuba transmitiu a decisão de entregá-lo e se iniciaram as gestões entre ambas as partes para proceder a sua devolução", que culminaram com o retorno do míssil neste sábado aos EUA.
"Para as autoridades cubanas foi preocupante a chegada ao país de um meio militar de fabricação americana que não tinha sido declarado como tal na declaração de carga da aeronave que o transportou", destaca a nota da Chancelaria cubana.
Cuba insiste que o míssil, da empresa Lockheed Martin, "foi devidamente conservado e monitorado" até a chegada de "uma equipe de especialistas do governo americano e da mencionada companhia que viajou para Cuba para analisar o estado da carga".
Os mísseis "Hellfire" são disparados de aviões de combate ou helicópteros e, embora tenham sido projetados como armas antitanque, se modernizaram e foram utilizados de drones para atacar alvos de grupos terroristas no Iêmen e no Paquistão.
"Cuba agiu com seriedade e transparência, e cooperou para encontrar uma solução satisfatória a este fato", indica o texto, que explica que o míssil, "com orientação por laser AGM 114 Hellfire", chegou ao país em junho de 2014 em um voo procedente de Paris "por equívoco ou mau uso no país de procedência".
A declaração afirma que, uma vez que o governo americano comunicou oficialmente a Havana seu interesse em recuperar o míssil, "Cuba transmitiu a decisão de entregá-lo e se iniciaram as gestões entre ambas as partes para proceder a sua devolução", que culminaram com o retorno do míssil neste sábado aos EUA.
"Para as autoridades cubanas foi preocupante a chegada ao país de um meio militar de fabricação americana que não tinha sido declarado como tal na declaração de carga da aeronave que o transportou", destaca a nota da Chancelaria cubana.
Cuba insiste que o míssil, da empresa Lockheed Martin, "foi devidamente conservado e monitorado" até a chegada de "uma equipe de especialistas do governo americano e da mencionada companhia que viajou para Cuba para analisar o estado da carga".
Os mísseis "Hellfire" são disparados de aviões de combate ou helicópteros e, embora tenham sido projetados como armas antitanque, se modernizaram e foram utilizados de drones para atacar alvos de grupos terroristas no Iêmen e no Paquistão.
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