Japão rejeita críticas da ONU por caso de escravas sexuais
Tóquio, 8 mar (EFE).- O Japão rejeitou nesta terça-feira a sentença de um comitê da ONU que criticou o país asiático por este não ter estabelecido "compensações efetivas" para as mulheres vítimas de exploração sexual pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial em um recente acordo com a Coreia do Sul.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, lamentou hoje que as conclusões do Comitê da ONU "não reflitam de maneira precisa" o conteúdo do acordo com Seul e lembrou que o mesmo foi recebido de maneira positiva pela comunidade internacional.
No dia 28 de dezembro do ano passado, Tóquio anunciou que forneceria 1 bilhão de ienes (US$ 8,8 milhões) para um fundo de compensação que seria administrado por Seul para as sul-coreanas que foram vítimas de exploração sexual pelas tropas imperiais japonesas.
Estima-se que cerca de 200 mil mulheres, principalmente na China e na península da Coreia, foram forçadas a prestar serviços sexuais a soldados japoneses a partir dos anos 1930 e, especialmente, no período final da Segunda Guerra Mundial, que foi concluída em 1945.
"O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os Estados Unidos, o Reino Unido e muitos outros países receberam de maneira positiva o acordo bilateral", insistiu Kishida, que considerou que as observações do painel "diferem muito da resposta internacional" que o acordo recebeu.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher da ONU considerou na segunda-feira que "faltam compensações efetivas para as vítimas" no acordo de dezembro.
Em suas observações finais, o painel também lamentou que Tóquio não tivesse levado em conta as recomendações anteriores do próprio comitê que incluíam, por exemplo, a responsabilização judicial dos militares responsáveis pelas redes de prostituição forçada.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, lamentou hoje que as conclusões do Comitê da ONU "não reflitam de maneira precisa" o conteúdo do acordo com Seul e lembrou que o mesmo foi recebido de maneira positiva pela comunidade internacional.
No dia 28 de dezembro do ano passado, Tóquio anunciou que forneceria 1 bilhão de ienes (US$ 8,8 milhões) para um fundo de compensação que seria administrado por Seul para as sul-coreanas que foram vítimas de exploração sexual pelas tropas imperiais japonesas.
Estima-se que cerca de 200 mil mulheres, principalmente na China e na península da Coreia, foram forçadas a prestar serviços sexuais a soldados japoneses a partir dos anos 1930 e, especialmente, no período final da Segunda Guerra Mundial, que foi concluída em 1945.
"O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os Estados Unidos, o Reino Unido e muitos outros países receberam de maneira positiva o acordo bilateral", insistiu Kishida, que considerou que as observações do painel "diferem muito da resposta internacional" que o acordo recebeu.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher da ONU considerou na segunda-feira que "faltam compensações efetivas para as vítimas" no acordo de dezembro.
Em suas observações finais, o painel também lamentou que Tóquio não tivesse levado em conta as recomendações anteriores do próprio comitê que incluíam, por exemplo, a responsabilização judicial dos militares responsáveis pelas redes de prostituição forçada.
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