Kerry reafirma apoio dos EUA ao Afeganistão na cúpula da Otan em julho
Cabul, 9 abr (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reafirmou neste sábado o apoio de seu país ao Afeganistão na próxima cúpula da Otan em Varsóvia, em julho, e na conferência de doadores em Bruxelas, em outubro, na sua visita surpresa a Cabul para se reunir com o governo afegão.
Kerry participou da reunião da Comissão Bilateral entre Afeganistão e Estados Unidos preparatória para a cúpula da Aliança, prevista para 8 e 9 de julho na capital polonesa.
O propósito da reunião "é estar preparados para a cúpula da Otan em Varsóvia e que o Afeganistão participe com confiança", disse Kerry em discurso no início do encontro.
"Consideramos apoiar às forças afegãs em julho na cúpula da Otan em Varsóvia", ressaltou.
O secretário de Estado estendeu este apoio à conferência de doadores que terá a União Europeia (UE) como anfitriã e antecipou que EUA e Afeganistão organizarão diante deste encontro "três reuniões para debater projetos de desenvolvimento" para o país asiático, sem oferecer mais detalhes.
"Os governos do Afeganistão e dos Estados Unidos querem que estas reuniões tenham sucesso", declarou.
A expectativa é que a reunião em Varsóvia aborde questões como o financiamento da missão aliada no Afeganistão, enquanto a convocação em outubro busca apoio para manter a ajuda ao desenvolvimento da economia do país asiático, em um momento em que milhares de afegãos emigram à Europa pela guerra e pelas poucas expectativas de futuro.
Kerry deve participar de uma coletiva de imprensa junto ao presidente afegão, Ashraf Ghani, durante sua visita a Cabul, onde chegou após ter visitado ontem, também de surpresa, o Iraque e Bahrein no dia anterior, onde se reuniu com os ministros de Exteriores dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
A visita à capital afegã ocorre em um momento em que Afeganistão, Estados Unidos, Paquistão e China tentam avançar em um processo de paz que acabe com mais de 14 anos de guerra no país após a queda do regime talibã em 2001 com a invasão americana.
Os Estados Unidos mantêm cerca de 9,8 mil soldados no Afeganistão, dos quais cerca da metade permanecerá em território afegão além do final do mandato do presidente americano, Barack Obama, em janeiro de 2017.
A Otan conta com uma missão de capacitação das forças afegãs com cerca de 4 mil soldados, quantidade que subirá para aproximadamente 12 mil devido à crescente insegurança no Afeganistão.
Em 2015, cerca de 250 mil afegãos solicitaram asilo em 44 países, aproximadamente 150 mil deles na Alemanha.
Kerry participou da reunião da Comissão Bilateral entre Afeganistão e Estados Unidos preparatória para a cúpula da Aliança, prevista para 8 e 9 de julho na capital polonesa.
O propósito da reunião "é estar preparados para a cúpula da Otan em Varsóvia e que o Afeganistão participe com confiança", disse Kerry em discurso no início do encontro.
"Consideramos apoiar às forças afegãs em julho na cúpula da Otan em Varsóvia", ressaltou.
O secretário de Estado estendeu este apoio à conferência de doadores que terá a União Europeia (UE) como anfitriã e antecipou que EUA e Afeganistão organizarão diante deste encontro "três reuniões para debater projetos de desenvolvimento" para o país asiático, sem oferecer mais detalhes.
"Os governos do Afeganistão e dos Estados Unidos querem que estas reuniões tenham sucesso", declarou.
A expectativa é que a reunião em Varsóvia aborde questões como o financiamento da missão aliada no Afeganistão, enquanto a convocação em outubro busca apoio para manter a ajuda ao desenvolvimento da economia do país asiático, em um momento em que milhares de afegãos emigram à Europa pela guerra e pelas poucas expectativas de futuro.
Kerry deve participar de uma coletiva de imprensa junto ao presidente afegão, Ashraf Ghani, durante sua visita a Cabul, onde chegou após ter visitado ontem, também de surpresa, o Iraque e Bahrein no dia anterior, onde se reuniu com os ministros de Exteriores dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).
A visita à capital afegã ocorre em um momento em que Afeganistão, Estados Unidos, Paquistão e China tentam avançar em um processo de paz que acabe com mais de 14 anos de guerra no país após a queda do regime talibã em 2001 com a invasão americana.
Os Estados Unidos mantêm cerca de 9,8 mil soldados no Afeganistão, dos quais cerca da metade permanecerá em território afegão além do final do mandato do presidente americano, Barack Obama, em janeiro de 2017.
A Otan conta com uma missão de capacitação das forças afegãs com cerca de 4 mil soldados, quantidade que subirá para aproximadamente 12 mil devido à crescente insegurança no Afeganistão.
Em 2015, cerca de 250 mil afegãos solicitaram asilo em 44 países, aproximadamente 150 mil deles na Alemanha.
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