Guardas macedônios usam gás lacrimogêneo para impedir travessia da fronteira
Atenas, 10 abr (EFE).- Os guardas da Macedônia reprimiram com gás lacrimogêneo neste domingo a tentativa de mais de cem migrantes e refugiados de atravessar à força a fronteira do acampamento de Idomeni, na Grécia, segundo informou a imprensa grega.
Os incidentes começaram a partir de um rumor que surgiu com a distribuição de um folheto manuscrito em árabe, no qual os refugiados eram convidados a se reunir em frente à cerca porque a fronteira abriria.
Enquanto a polícia macedônia esclarecia para um pequeno grupo de pessoas que isso não ocorreria, outros começaram a lançar pedras contra as forças de fronteira, que responderam com gás lacrimogêneo.
Este tipo de incidente tem ocorrido com regularidade nas últimas semanas e costuma ser provocado por folhetos ou mensagens nas redes sociais árabes.
O governo grego reforçou sua campanha de informação, tanto em Idomeni, que nesta manhã abrigava 11.219 pessoas, como no porto ateniense do Pireu, onde havia 4,5 mil, para convencer os refugiados a se transfirem para centros de amparo organizados.
Apesar de um novo folheto explicar que nestes centros os migrantes e refugiados poderão apresentar solicitações de asilo ou de realocação a outros países, o que é uma tarefa árdua para quem não está em alguma dessas instalações, até o momento foram poucos os que aceitaram a transferência.
Este novo folheto, lançado pelo Ministério de Marinha Mercante em árabe, persa, grego e inglês, começou a ser distribuído hoje no porto do Pireu.
O ministério pede que os refugiados "respeitem as leis do país que os oferece alojamento e faz todo o possível para ajudá-los". O comunicado também para que os migrantes cooperem com os integrantes da guarda costeira porque "em poucos dias o porto será evacuado".
O governo quer ver o porto vazio antes que comece a atividade turística da Páscoa ortodoxa.
Na madrugada passada, aconteceu um novo confronto entre diferentes grupos de migrantes e refugiados no porto, que acabou com um ferido por causa de uma facada.
Os incidentes começaram a partir de um rumor que surgiu com a distribuição de um folheto manuscrito em árabe, no qual os refugiados eram convidados a se reunir em frente à cerca porque a fronteira abriria.
Enquanto a polícia macedônia esclarecia para um pequeno grupo de pessoas que isso não ocorreria, outros começaram a lançar pedras contra as forças de fronteira, que responderam com gás lacrimogêneo.
Este tipo de incidente tem ocorrido com regularidade nas últimas semanas e costuma ser provocado por folhetos ou mensagens nas redes sociais árabes.
O governo grego reforçou sua campanha de informação, tanto em Idomeni, que nesta manhã abrigava 11.219 pessoas, como no porto ateniense do Pireu, onde havia 4,5 mil, para convencer os refugiados a se transfirem para centros de amparo organizados.
Apesar de um novo folheto explicar que nestes centros os migrantes e refugiados poderão apresentar solicitações de asilo ou de realocação a outros países, o que é uma tarefa árdua para quem não está em alguma dessas instalações, até o momento foram poucos os que aceitaram a transferência.
Este novo folheto, lançado pelo Ministério de Marinha Mercante em árabe, persa, grego e inglês, começou a ser distribuído hoje no porto do Pireu.
O ministério pede que os refugiados "respeitem as leis do país que os oferece alojamento e faz todo o possível para ajudá-los". O comunicado também para que os migrantes cooperem com os integrantes da guarda costeira porque "em poucos dias o porto será evacuado".
O governo quer ver o porto vazio antes que comece a atividade turística da Páscoa ortodoxa.
Na madrugada passada, aconteceu um novo confronto entre diferentes grupos de migrantes e refugiados no porto, que acabou com um ferido por causa de uma facada.
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