Premiê do Nepal renuncia antes de votação de moção de censura
Katmandu, 24 jul (EFE).- O primeiro-ministro do Nepal, Sharma Oli, apresentou neste domingo sua renúncia antes de o parlamento votar uma moção de censura, apresentada pela oposição após ele perder o apoio de seu principal parceiro no governo de coalizão.
Oli, que estava no poder há nove meses, comunicou sua decisão por escrito à presidente do país asiático, Bidhya Devi Bhandari, antes de anunciá-la ao Congresso.
O conselheiro de imprensa da presidente, Madhav Sharma, confirmou à Efe que o político nepalês apresentou a carta de renúncia.
A moção foi apresentada no último dia 13 pelo Congresso Nepalês, partido majoritário no parlamento, mas relegado a principal da oposição pelo governo de coalizão, e o Partido Comunista do Nepal-Maoísta Central (CPN-MC), que era o principal aliado do Partido Comunista marxista-leninista (CPN-UML) de Oli.
No dia anterior, o CPN-MC tinha comunicado ao governista CPN-UML o fim do apoio que dava desde que o levou ao poder, em outubro do ano passado, a fim de abrir caminho para um novo governo em parceria com o Congresso Nepalês.
A moção tinha conseguido o aval de 281 dos 330 parlamentares da oposição, o que deixava a legenda governante em minoria antes de sua votação na câmara.
O CPN-MC, quando anunciou então a retirada do apoio por suas dúvidas de que o governo cumpriria seu programa político, havia pedido a Oli para que renunciasse e ofereceu sua participação em um novo governo, em cuja liderança poderia se alternar com o Congresso Nepalês.
Em maio, o partido maoísta fez uma tentativa de sair do governo, mas voltou atrás e manteve o respaldo para que a legenda governista apresentasse seu programa e o orçamento do novo ano fiscal, com um pacto para que depois lhe cedesse o poder ou perdesse seu apoio.
O agora ex-primeiro-ministro governava à frente de uma coalizão com os maoístas e até 12 partidos menores, mas ao perder o respaldo do CPN-MC, que tem a terceira maior bancada parlamentar, ficou em minoria.
Oli, que estava no poder há nove meses, comunicou sua decisão por escrito à presidente do país asiático, Bidhya Devi Bhandari, antes de anunciá-la ao Congresso.
O conselheiro de imprensa da presidente, Madhav Sharma, confirmou à Efe que o político nepalês apresentou a carta de renúncia.
A moção foi apresentada no último dia 13 pelo Congresso Nepalês, partido majoritário no parlamento, mas relegado a principal da oposição pelo governo de coalizão, e o Partido Comunista do Nepal-Maoísta Central (CPN-MC), que era o principal aliado do Partido Comunista marxista-leninista (CPN-UML) de Oli.
No dia anterior, o CPN-MC tinha comunicado ao governista CPN-UML o fim do apoio que dava desde que o levou ao poder, em outubro do ano passado, a fim de abrir caminho para um novo governo em parceria com o Congresso Nepalês.
A moção tinha conseguido o aval de 281 dos 330 parlamentares da oposição, o que deixava a legenda governante em minoria antes de sua votação na câmara.
O CPN-MC, quando anunciou então a retirada do apoio por suas dúvidas de que o governo cumpriria seu programa político, havia pedido a Oli para que renunciasse e ofereceu sua participação em um novo governo, em cuja liderança poderia se alternar com o Congresso Nepalês.
Em maio, o partido maoísta fez uma tentativa de sair do governo, mas voltou atrás e manteve o respaldo para que a legenda governista apresentasse seu programa e o orçamento do novo ano fiscal, com um pacto para que depois lhe cedesse o poder ou perdesse seu apoio.
O agora ex-primeiro-ministro governava à frente de uma coalizão com os maoístas e até 12 partidos menores, mas ao perder o respaldo do CPN-MC, que tem a terceira maior bancada parlamentar, ficou em minoria.
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