Israel comemora ratificação turca de acordo de reconciliação
Jerusalém, 20 ago (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou neste sábado à decisão do Parlamento turco de ratificar o acordo de reconciliação com Israel, assinado no final de junho para pôr fim a seis anos de crise diplomática.
"Israel parabeniza à decisão do Parlamento turco de aprovar o acordo concluído recentemente entre os dois governos e espera os próximos passos de sua implantação, incluído o retorno dos respectivos embaixadores", afirmou o Escritório do primeiro-ministro em comunicado de imprensa, divulgado hoje no início da noite.
A Câmara da Turquia aprovou esta manhã o pacto alcançado por ambos os governos nos últimos meses, que pretende encerrar os desencontros e a retirada de embaixadores que seguiu o assalto israelense à embarcação turca Mavi Marmara em maio de 2010 - que pretendia romper o bloqueio a Gaza e levar ajuda humanitária à Faixa - no qual dez ativistas turcos morreram.
O acordo inclui o pagamento único de US$ 20 milhões como compensação pela morte dos cidadãos turcos e obriga o governo em Ancara a impedir que pessoas ou instituições israelenses sejam julgadas em tribunais turcos pelo assalto à embarcação, segundo a agência de notícias turca "Anadolu".
Israel deverá transferir o montante nos próximos 25 dias. A Turquia irá se encarregar de entregar o dinheiro aos familiares dos mortos e dos feridos.
Ancara, por sua vez, deverá pôr fim a vários julgamentos, entre eles um que se desenvolve desde 2012 em Istambul e no qual são acusados o ex-chefe do Estado-Maior de Israel Gabi Ashkenazi, o ex-vice-comandante das Forças Navais Eliezer Marom, o ex-chefe dos Serviços Secretos Militares Amos Yadlin e o ex-dirigente dos Serviços Secretos nas Força Aérea Avishai Levi.
Caso se desenvolvam juízos civis que condenem pessoas ou instituições israelenses ao pagamento de indenizações, o governo turco arcará todas as despesas, conforme especifica o acordo votado hoje no Parlamento.
A Turquia tinha colocado três condições para retomar as relações com Israel: uma desculpa formal, que já aconteceu em 2013, o pagamento de indenizações e o levantamento do bloqueio israelense de Gaza, ponto delicado que acabou se transformado em uma "flexibilização" que permite a Ancara enviar ajuda humanitária à Faixa através do porto israelense de Ashdod.
"Israel parabeniza à decisão do Parlamento turco de aprovar o acordo concluído recentemente entre os dois governos e espera os próximos passos de sua implantação, incluído o retorno dos respectivos embaixadores", afirmou o Escritório do primeiro-ministro em comunicado de imprensa, divulgado hoje no início da noite.
A Câmara da Turquia aprovou esta manhã o pacto alcançado por ambos os governos nos últimos meses, que pretende encerrar os desencontros e a retirada de embaixadores que seguiu o assalto israelense à embarcação turca Mavi Marmara em maio de 2010 - que pretendia romper o bloqueio a Gaza e levar ajuda humanitária à Faixa - no qual dez ativistas turcos morreram.
O acordo inclui o pagamento único de US$ 20 milhões como compensação pela morte dos cidadãos turcos e obriga o governo em Ancara a impedir que pessoas ou instituições israelenses sejam julgadas em tribunais turcos pelo assalto à embarcação, segundo a agência de notícias turca "Anadolu".
Israel deverá transferir o montante nos próximos 25 dias. A Turquia irá se encarregar de entregar o dinheiro aos familiares dos mortos e dos feridos.
Ancara, por sua vez, deverá pôr fim a vários julgamentos, entre eles um que se desenvolve desde 2012 em Istambul e no qual são acusados o ex-chefe do Estado-Maior de Israel Gabi Ashkenazi, o ex-vice-comandante das Forças Navais Eliezer Marom, o ex-chefe dos Serviços Secretos Militares Amos Yadlin e o ex-dirigente dos Serviços Secretos nas Força Aérea Avishai Levi.
Caso se desenvolvam juízos civis que condenem pessoas ou instituições israelenses ao pagamento de indenizações, o governo turco arcará todas as despesas, conforme especifica o acordo votado hoje no Parlamento.
A Turquia tinha colocado três condições para retomar as relações com Israel: uma desculpa formal, que já aconteceu em 2013, o pagamento de indenizações e o levantamento do bloqueio israelense de Gaza, ponto delicado que acabou se transformado em uma "flexibilização" que permite a Ancara enviar ajuda humanitária à Faixa através do porto israelense de Ashdod.
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