Hamas nega oferta de acordo de troca de prisioneiros com Israel
Jerusalém, 14 set (EFE).- Israel ofereceu um acordo ao Hamas para recuperar os corpos de dois soldados que morreram na Faixa de Gaza em 2014 e também outros dois israelenses que entraram no território palestino voluntariamente em troca da libertação de 18 presos, mas o movimento islamita palestino rejeitou a troca, informou nesta quarta-feira o jornal local "Maariv".
Em um comentário pouco habitual sobre esse tipo de negociação, o coronel da reserva Lion Lotan, encarregado de Reféns e Desaparecidos no escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas negou a oferta para a devolução dos corpos do tenente Hadar Goldin e do sargento Oron Shaul, mortos durante a operação "Limite Protetor", realizada há dois anos.
O Hamas também teria que devolver o árabe-israelense Hisham al Sayed e o etíope-israelense Avraham Menguisto, ambos com problemas mentais e que cruzaram a faixa voluntariamente em agosto de 2014 e abril deste ano, respectivamente.
Em troca, o movimento islamita palestino teria de volta 18 de seus homens, presos durante o conflito ocorrido em dois anos, além de 19 corpos de seus milicianos mortos no combate.
As negociações não ocorreram de maneira direta, pois o Hamas não reconhece Israel, que, por sua vez, considera o movimento palestino como um grupo terrorista. Lotan, no entanto, afirmou que a proposta foi feita por meio de "vários canais".
"O Hamas respondeu impondo condições: a libertação de outros prisioneiros que não são da Faixa de Gaza e não têm conexão com a operação Limite Protetor", afirmou o coronel da reserva.
"No mundo todo, incluindo os piores conflitos, a troca de soldados e corpos após o fim da luta é uma prática aceita. A liderança militar do Hamas não está trabalhando para conseguir o retorno dos corpos e pessoas desaparecidas em combate. É importante que os moradores de Gaza saibam disso", completou.
Em um comentário pouco habitual sobre esse tipo de negociação, o coronel da reserva Lion Lotan, encarregado de Reféns e Desaparecidos no escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas negou a oferta para a devolução dos corpos do tenente Hadar Goldin e do sargento Oron Shaul, mortos durante a operação "Limite Protetor", realizada há dois anos.
O Hamas também teria que devolver o árabe-israelense Hisham al Sayed e o etíope-israelense Avraham Menguisto, ambos com problemas mentais e que cruzaram a faixa voluntariamente em agosto de 2014 e abril deste ano, respectivamente.
Em troca, o movimento islamita palestino teria de volta 18 de seus homens, presos durante o conflito ocorrido em dois anos, além de 19 corpos de seus milicianos mortos no combate.
As negociações não ocorreram de maneira direta, pois o Hamas não reconhece Israel, que, por sua vez, considera o movimento palestino como um grupo terrorista. Lotan, no entanto, afirmou que a proposta foi feita por meio de "vários canais".
"O Hamas respondeu impondo condições: a libertação de outros prisioneiros que não são da Faixa de Gaza e não têm conexão com a operação Limite Protetor", afirmou o coronel da reserva.
"No mundo todo, incluindo os piores conflitos, a troca de soldados e corpos após o fim da luta é uma prática aceita. A liderança militar do Hamas não está trabalhando para conseguir o retorno dos corpos e pessoas desaparecidas em combate. É importante que os moradores de Gaza saibam disso", completou.
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