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Governo de Macri é reprovado por 43% dos argentinos, diz pesquisa

Manifestantes fazem protesto contra medidas do presidente Mauricio Macri em frente à Casa Rosada - Marcos Brindicci - 2.jun.2016 /Reuters
Manifestantes fazem protesto contra medidas do presidente Mauricio Macri em frente à Casa Rosada Imagem: Marcos Brindicci - 2.jun.2016 /Reuters

De Buenos Aires

04/12/2016 14h29

Às vésperas de completar um ano no cargo, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, tem sua gestão considerada como ruim ou muito ruim por 43,1% dos cidadãos do país, de acordo com uma pesquisa divulgada neste domingo.

Mais da metade da população (51,6%) acredita que Macri não está cumprindo as promessas de campanha. Entre os entrevistados, apenas 25,9% acreditam que o governo do presidente está sendo positivo, de acordo com a pesquisa realizada pela Management & Fit e divulgada pelo jornal "Clarín".

Para 34,4%, o presidente está cumprindo parcialmente os compromissos firmados durante a campanha eleitoral e apenas 7,3% consideram que ele está conseguindo cumprir o que prometeu.

Entre as medidas do primeiro ano de governo de Macri que despertam mais simpatia dos argentinos estão a revisão do sistema de aposentadorias, para compensar milhares de pessoas que não tinham tido reajuste nos valores recebidos nos últimos anos, a ampliação dos auxílios sociais por cada filho e o fim dos subsídios públicos de alguns serviços.

Essa última medida, porém, também entra no ranking das piores iniciativas tomadas pelo governo para muitos argentinos (20,2%), seguida pelo acordo para fechar o conflito judicial com os fundos abutres pela dívida pública (15,8%).

De acordo com a pesquisa, realizada no final de novembro, argentinos não acreditam em mudanças no médio prazo. Além disso, 40,3% deles acredita que a situação econômica estará pior ou muito pior nos próximos meses.

No entanto, a população dá um voto de confiança a Macri. Segundo a pesquisa, 38,6% das 2 mil pessoas entrevistadas acredita que o próximo ano do governo será melhor do que o atual. Outros 15,4% acreditam que não haverá diferença entre eles.