Escalada de violência em áreas rebeldes deixa mais de 100 mortos na Síria
Pelo menos 110 combatentes das forças governamentais e de facções opositoras morreram hoje em novos combates entre os dois lados no norte da província de Hama, enquanto quatro civis perderam a vida em ataques em Hama e na região vizinha de Idlib, no norte da Síria.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos três civis foram vítimas dos ataques aéreos e com mísseis do exército sírio em Idlib, onde a aviação russa, aliada do governo de Damasco, também está realizando bombardeios. Um quarto civil morreu em decorrência dos ataques das facções opositoras contra uma cidade do norte de Hama que está controlada pelas forças governamentais.
A agência estatal de notícias sírias, "Sana", confirmou, por sua vez, a morte de um civil e outros três feridos pelo impacto de projéteis lançados por "grupos terroristas" na cidade de Shaizar, no noroeste de Hama.
Há dois dias, os dois lados estão se enfrentando no norte e no noroeste de Hama para tentar ganhar terreno sobre o adversário. Até o momento, 215 combatentes morreram entre quinta-feira e hoje.
Neste sábado, os confrontos armados prosseguem com intensidade e 65 soldados das tropas sírias e aliados morreram, assim como 48 membros dos grupos rebeldes e islamitas, conforme a apuração mais recente dessa ONG, que tem sede no Reino Unido, mas possui uma ampla rede de colaboradores na Síria.
Idlib é quase totalmente controlada por grupos islamitas e outros que operam sob o guarda-chuva do opositor Exército Livre Sírio e que também têm presença no norte de Hama e estão tentando expandir seus domínios para o oeste da província.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.