Justiça de Hong Kong proíbe líderes estudantis de entrar em distrito para conceder fiança
HONG KONG (Reuters) - Líderes estudantis de Hong Kong foram banidos de ir a uma grande área do distrito de Mong Kok como condição para serem liberados sob fiança nesta quinta-feira, após terem sido presos durante confrontos em uma operação da polícia para desocupar ruas da cidade que há semanas eram travadas pelos manifestantes.
Joshua Wong, Lester Shum e o legislador ativista Leung Kwok-hung, que também foi banido de Mong Kok, foram acusados de obstruir o trabalho de oficiais de Justiça e não apelaram da decisão.
Eles devem aparecer novamente na corte em 14 de janeiro.
Wong, Shum e Leung estavam entre os mais de 100 manifestantes presos em Mong Kok nos últimos dois dias. O grupo estudantil de Wong, chamado “Escolarismo”, confirmou a proibição imposta pelo tribunal. Shum e Leung receberam termos semelhantes de fiança.
Os manifestantes exigem nomeações abertas para a eleição do próximo chefe-executivo dessa cidade controlada pela China, em 2017. Pequim disse em agosto que permitira uma votação, mas apenas entre candidatos pré-selecionados.
Cheias de bancos, restaurantes e outros estabelecimentos, as ruas de Mong Kok têm sido um campo de batalha importante para manifestantes.
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