Topo

Dona da Luigi Bertolli pagará R$ 1 milhão por trabalho escravo

22/03/2013 20h40

A GEP Indústria e Comércio, empresa que detém as marcas Luigi Bertolli, Cori e Emme, pagará R$ 1,1 milhão após o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) flagrar trabalhadores em situação análoga à escravidão em um de seus fornecedores.

As irregularidades foram constatadas após uma fiscalização realizada em 19 de março pelo MTE e pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). Os órgãos encontraram 29 bolivianos trabalhando em uma oficina no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo. O estabelecimento produzia roupas para a GEP.

No dia seguinte, a empresa firmou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) se comprometendo a regularizar a situação dos imigrantes encontrados no local. A GEP deverá pagar ainda R$ 450 mil por danos morais coletivos. O valor será revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e instituições que atuam na erradicação do trabalho escravo.

Por meio de nota a GEP informou que "repudia com veemência toda prática de trabalho irregular", e que "faz parte de sua política corporativa o respeito intransigente à legislação trabalhista".

35 Comentários

Essa discussão está encerrada

Não é possivel enviar novos comentários.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.

Fabiano Santos

Essas empresas de moda tá fazendo virar moda a prática do trabalho escravo. Primeira notícia que ouvi desse tipo foi da merda da Zara, pagam 17r$ (média) nas roupas trabalhadas pelos Bolivianos, e vendem a 220r$. E essa outra Luigi Merdatiolli.

maricota godoy

gostaria de falar sobre a seriedade e da exigencia da obrigatoriedade de qualquer tipo de documentos e aprovacoes exigidas pelo grupo ,para que voce possa fornecer para eles,portanto esse tipo de noticiario distorcido nao condiz com a realidade dos fatos, fatos esses que sao transmitidos e noticiados por pessoas que nao tem a minima ideia do que estao dizendo.


publicidade