Processo de impeachment

Ao VivoApós posse de Temer, país tem protestos contra impeachment

Após manifestações, avenida Paulista agora tem movimentação tranquila

Após manifestantes a favor e contra o impeachment de Dilma Rousseff terem tomado a avenida Paulista, em São Paulo, no começo da noite, a via agora tem movimentação tranquila entre a avenida da Consolação e o Masp (Museu de Arte de São Paulo). Por volta das 22h, quatro carros da Polícia Militar e cerca de 30 policiais vigiavam a área do parque Trianon.

Governo brasileiro convoca embaixadores da Venezuela, do Equador e da Bolívia

A chancelaria brasileira convocou seus embaixadores na Venezuela, no Equador e na Bolívia para consulta em resposta à decisão destes governos de chamar de volta seus representantes diplomáticos após a aprovação do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff. Leia Mais

São Paulo tem confrontos entre PM e manifestantes anti-Temer

As ruas da região central de São Paulo foram tomadas na noite desta quarta-feira (31) por uma série de confrontos entre manifestantes contrários ao presidente Michel Temer e a Polícia Militar. Agências bancárias, lojas e ao menos uma viatura da Polícia Civil foram depredadas. Sacos de lixos foram arremessados nas vias e queimados, formando assim pequenas barricadas.  Leia Mais

São Paulo tem confrontos entre PM e manifestantes anti-Temer - Júnior Lago/UOL

Para Armando Monteiro, manter direitos políticos de Dilma foi para amenizar consciência de quem a condenou

Dono de um dos 20 votos que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu contra o impeachment, o senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) ironizou nesta quarta-feira (31) os parlamentares que aprovaram a perda de mandato da petista, mas mantiveram os seus direitos políticos, ao contrário do que aconteceu com o ex-presidente – e agora também senador – Fernando Collor (PTC-AL), que ficou inelegível por oito anos quando foi afastado definitivamente. Leia Mais

Para Armando Monteiro, manter direitos políticos de Dilma foi para amenizar consciência de quem a condenou - Fabio Rodrigues Pozzebom - 1.dez.2014/Agência Brasil

Agência bancária é depredada durante protesto contra o impeachment em São Paulo

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Agência bancária é depredada durante protesto contra o impeachment em São Paulo - Júnior Lago/UOL

Rodrigo Maia diz acreditar que decisão sobre Dilma não altera julgamento de Cunha

Temer diz que a incerteza acabou e que, quando quer, o Brasil muda

Temer diz que reformas previdenciária e trabalhista são necessárias

Dilma, Temer e Rodrigo Maia: Brasil tem 3 presidentes em um dia

Com a viagem de Michel Temer (PMDB) para a China, o Brasil passa por três presidentes em um, só dia nesta quarta-feira (31). Como o Senado só votou o impeachment de Dilma Rousseff (PT) no início da tarde desta quarta, foi ela quem começou o dia como presidente, ainda que já estivesse afastada. Temer tomou posse durante a tarde e embarca à noite para a China, onde participará da reunião do G20, grupo das maiores economias do mundo. Com o embarque de Temer para a Ásia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume a Presidência da República, por ser o seguinte na linha sucessória, até que o peemedebista retorne ao país. Leia Mais

Dilma, Temer e Rodrigo Maia: Brasil tem 3 presidentes em um dia - Arte/UOL

PM atira bombas para dispersar protesto pró-Dilma em São Paulo

Polícia atira bombas de gás na Avenida da Consolação, em São Paulo, durante protesto contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Manifestantes montaram barricadas com sacos de lixo, aos quais atearam fogo. O ato começou na avenida Paulista, onde grupos pró-impeachment também se manifestavam em comemoração à decisão do Senado. Leia Mais

PM atira bombas para dispersar protesto pró-Dilma em São Paulo - Fabio Braga/Folhapress

Manifestantes colocam fogo em sacos de lixo em rua de São Paulo

Manifestantes incendeiam saco de lixo na Avenida da Consolação, em São Paulo, no protesto contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A Polícia Militar tenta dispersar o protesto neste momento com bombas de gás lacrimogênio. Veja mais fotos: Leia Mais

Manifestantes colocam fogo em sacos de lixo em rua de São Paulo - Fabio Braga/Folhapress

Militantes vão as ruas em Porto Alegre contra o afastamento definitivo de Dilma Rousseff

Com a conclusão do processo de impeachment pelo Senado Federal, que culminou no afastamento definitivo de Dilma Rousseff, manifestantes foram as ruas protestar contra o governo de Michel Temer. Os grupos protestantes alegam que o novo governo chegou ao poder ?através de um golpe político?. Em Porto Alegre, foi o terceiro dia seguido com manifestações.Militantes empunhando bandeiras de partidos políticos como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista do Brasil (PCdoB), além de grupos integrantes da União Nacional dos Estudantes (Une), União dos Estudantes Secundaristas do Brasil (Ubes) e União da Juventude Socialista (UJS) se reuniram na Esquina Democrática, na região central de Porto Alegre. Nem os organizadores e nem a Brigada Militar divulgaram uma estimativa do número de participantes. Leia Mais

No Facebook, Dilma volta a falar em luta "contra retrocesso"

Em mensagem no Facebook, a ex-presidente Dilma Rousseff voltou a falar, como no discurso após o resultado do impeachment, que vai lutar contra o "retrocesso". Veja a íntegra: "Quando o presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País. Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano. Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia." 

Temer: único interesse é entregar a sucessor um país reconciliado

Numa aparente tentativa de afastar rumores sobre uma eventual candidatura nas eleições de 2018, o presidente Michel Temer disse em seu primeiro pronunciamento à nação, realizado há pouco nesta quarta (31), que seu interesse no cargo é entregar "um país reconciliado" ao sucessor. "Meu único interesse, e que encaro como questão de honra, é entregar ao meu sucessor um país reconciliado", declarou. Temer assumiu o cargo em definitivo após o impeachment de Dilma Rousseff, aprovado hoje pelo Senado.

Temer: sem reforma da Previdência, governo não terá como pagar aposentados

Em seu primeiro discurso à nação como presidente, Michel Temer defendeu a realização de uma reforma da Previdência e afirmou que, se ela não for feita, "em poucos anos o governo nao terá como pagar os aposentados". "Nosso objetivo é garantir um sistema de aposentadorias pagas em dia, sem calotes e sem truques", disse. Segundo Temer, é necessário ter "um sistema que proteja os idosos, sem punir os mais jovens". O presidente voltou a defender a modernização da legislação trabalhista e afirmou que a livre negociação entre patrões e empregados é um avanço. "Temos que garantir aos investidores estabilidade política e segurança jurídica", declarou Temer. No entanto, de acordo com o presidente, indicadores da economia apontam o resgate da confiança no país. "Conforta-nos saber que o pior já passou." 

Temer diz que ampliação de programas sociais é alicerce de seu governo

Em seu primeiro pronunciamento à nação após ser empossado como presidente, Michel Temer disse que um dos alicerces de seu governo é a ampliação de programas sociais -- apesar de afirmar, no mesmo discurso, que está diminuindo os gastos do governo. Os outros alicerces, segundo o presidente são eficiência administrativa, retomada do crescimento econômico, geração de emprego, segurança jurídica e "a pacificação do país". 

Em primeiro pronunciamento à nação, Temer diz que é hora de unir o país

Em seu primeiro pronunciamento à nação após assumir a presidência de forma efetiva, Michel Temer disse que é hora de unir o país e "colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos". Segundo ele, o impeachment de Dilma Rousseff, que o levou ao cargo, veio "após decisão democrática do Congresso Nacional". Temer disse ter o compromisso de "resgatar a força de nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos" após receber o país "em uma grave crise econômica" e com 12 milhões de desempregados.

Em primeiro pronunciamento à nação, Temer diz que é hora de unir o país - Beto Barata/PR

Celebridades comentam nas redes sociais impeachment de Dilma Rousseff; veja

Diversos famosos usaram as redes sociais para se manifestar sobre o impeachment de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31). Alguns lamentaram o resultado do julgamento no Senado e a saída da petista da Presidência.  Leia Mais

O presidente Michel Temer está inelegível pela Lei da Ficha Limpa?

Com a posse definitiva de Michel Temer como presidente da República, sua situação perante a Justiça eleitoral voltou ao centro do debate. Afinal, ele está ou não inelegível?  Leia Mais

O presidente Michel Temer está inelegível pela Lei da Ficha Limpa? - Carolina Antunes/PR

Após tomar posse, Temer viaja e Maia assume interinamente a Presidência

Duas horas após tomar posse de forma efetiva como presidente da República, Michel Temer transmitiu interinamente o cargo ao presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Temer viajou à China onde participará da reunião de cúpula do G-20 e só deve retornar ao país no dia 6 de setembro. A cerimônia aconteceu na Base Aérea de Brasília. Leia Mais

Após tomar posse, Temer viaja e Maia assume interinamente a Presidência - Reprodução/Twitter

Centro de Curitiba tem protesto contra Temer

Cerca de três mil pessoas ocupam, neste momento, as ruas centrais de Curitiba, em protesto contra o impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff e contra o governo do peemedebista Michel Temer. Os manifestantes reuniram-se por volta das 18h na praça 19 de dezembro, no centro da capital paranaense, e caminharam em direção ao prédio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o primeiro alvo dos gritos de guerra dos manifestantes. Leia Mais

De Cunha a Lula, veja a repercussão do impeachment de Dilma nas redes sociais

O impeachment de Dilma Rousseff, aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (31), marcou os assuntos mais comentados mundialmente nas redes sociais. Apoiadores da ex-presidente e adversários políticos usaram posts para comemorar e lamentar seu afastamento do cargo. Leia Mais

Manifestantes saem em passeata pela Paulista contra o impeachment

Manifestantes contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, na avenida Paulista, se uniram em frente ao Masp -- um grupo se formou lá mesmo, e outro, na Praça do Ciclista -- e deixaram o local, por volta das 19h30, em direção à rua da Consolação.Outro grupo, favorável à deposição da petista, comemora o resultado da votação no Senado em frente à Fiesp.

Manifestantes contrários ao impeachment de Dilma protestam no Rio

Manifestantes protestam contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff na Cinelândia, no centro do Rio. Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos de protestos pelo Brasil: Leia Mais

Manifestantes contrários ao impeachment de Dilma protestam no Rio - Marco Antonio Teixeira/UOL

Renan diz ?tamo junto? para Temer em posse

Manifestantes se juntam em frente ao Masp, na Paulista

Manifestantes protestam em frente ao Masp na avenida Paulista contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Dilma foi condenada nesta quarta-feira (31) pelo Senado no processo de impeachment por ter cometido crimes de responsabilidade na condução financeira do governo. O impeachment foi aprovado por 61 votos a favor e 20 contra.

Manifestantes se juntam em frente ao Masp, na Paulista - Júnior Lago/UOL

Dilma vai ser esquecida em dois dias, diz Geddel Vieira Lima

Em resposta às críticas e ataques da ex-presidente Dilma Rousseff ao governo Temer, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) disse que a petista vai "ser esquecida em dois dias" e que ela "é página virada" da política brasileira. Leia Mais

Dilma vai ser esquecida em dois dias, diz Geddel Vieira Lima - Pedro Ladeira - 5.jul.2016/Folhapress

Empossado, Temer encara difícil agenda

O ex-vice-presidente e até então presidente interino Michel Temer (PMDB) tomou posse de forma definitiva da Presidência da República na tarde desta quarta-feira (31), no Congresso Nacional. O que a agenda de Temer promete a partir de sua posse não parece tarefa simples: seu governo fala na realização de um ajuste fiscal, incluindo uma reforma previdenciária. Temer fala também em união nacional, reunificação do país e na "necessidade de colocar a economia nos trilhos". Leia Mais

Empossado, Temer encara difícil agenda - André Dusek - 24.jun.2016/Estadão Conteúdo

Favoráveis ao impeachment, jovens cercam Marilena Chauí em saída de debate na USP

Na noite desta terça-feira (30/8), a filósofa Marilena Chauí foi cercada por três manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff na saída de um debate sobre a crise política realizado no auditório do Departamento de História da USP (Universidade de São Paulo). Com cartazes, os jovens recomendaram que, para defender o socialismo, a professora deveria doar seu salário. Leia Mais

Temer: "Golpista é você, que está contra a Constituição"

Em São Paulo, manifestantes comemoram afastamento de Dilma

Manifestantes comemoram o afastamento definitivo da agora ex-presidente Dilma Rousseff, em frente à Fiesp, na avenida Paulista, região central de São Paulo. Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos do protesto: Leia Mais

Em São Paulo, manifestantes comemoram afastamento de Dilma - Danilo Verpa/Folhapress

Manifestantes protestam em SP contra o impeachment de Dilma

Manifestantes se concentram em frente ao Masp, na avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos do protesto: Leia Mais

Manifestantes protestam em SP contra o impeachment de Dilma - Júnior Lago/UOL

Após posse, Temer reage a Dilma: "golpista é você"

O presidente Michel Temer, que assumiu o cargo na tarde desta quarta-feira (31) de forma efetiva, comandou a primeira reunião ministerial no Palácio do Planalto. Em fala aos ministros, aberta à imprensa, Temer rebateu as acusações de que seria "golpista". "E, no mais, contestar a partir de agora essa coisa de golpista. Dizer: golpista é você, que está contra a Constituição. Nós não propomos a ruptura constitucional, nós tivemos discrição absoluta. Jamais retrucamos palavras, imprecações em relação à nossa conduta." Leia Mais

Após posse, Temer reage a Dilma: "golpista é você" - Beto Barata/PR

Argentina cita 'processo institucional em país irmão' em nota sobre impeachment

O governo argentino emitiu comunicado com o título "Processo institucional no Brasil", no qual se manifesta em dois parágrafos sobre o julgamento verificado no "país irmão". O texto, divulgado enquanto o presidente Mauricio Macri e a chanceler Susana Malcorra voavam para a reunião do G-20 na China, menciona a vontade argentina de "continuar pelo caminho de uma real e efetiva integração no marco do absoluto respeito aos direitos humanos, às instituições democráticas e ao direito internacional". Leia Mais

Partidos de extrema-esquerda na Europa pedem afastamento de Brasil de acordos

O espanhol Podemos, o grego Syriza e o alemão Die Linke denunciam a "consumação" do golpe no Brasil. O grupo de partidos de extrema-esquerda na Europa e que nos últimos anos tem ganhado popularidade promete ações no Parlamento Europeu para pressionar contra qualquer tipo de acordo com Brasília e reforçam o apelo para que Bruxelas afaste o Brasil das negociações para a criação de um acordo comercial com o Mercosul. Leia Mais

Manifestação contra o impeachment acontece na Cinelândia

Manifestantes fazem protesto contra o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff na Cinelândia, no centro do Rio.

Manifestação contra o impeachment acontece na Cinelândia - Marco Antonio Teixeira/UOL

'Acordão' para manter direitos de Dilma visa Cunha, diz Marina

A ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) interpretou a decisão do Senado de manter os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como um "acordão" que beneficiará políticos envolvidos em escândalos de corrupção. "Provavelmente, o beneficiado será, em seguida, já, o ex-presidente da Câmara dos Deputados [Eduardo] Cunha (PMDB-RJ). Quando digo que PT e PMDB são faces da mesma moeda, irmãos siameses, está provado", afirmou Marina, que foi candidata à Presidência em 2014. Leia Mais

'Acordão' para manter direitos de Dilma visa Cunha, diz Marina - Alan Marques - 19.abr.2016/Folhapress

O ambiente é bem mais tranquilo no STF, diz Lewandowski

Depois da conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff, marcado por longas discussões e troca de ofensas, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, fez uma brincadeira com os seus colegas ministros ao chegar, por volta de 17h, à sessão plenária da Corte. "Boa tarde a todos. Aqui o ambiente é bem mais tranquilo", disse Lewandowski, ao se sentar no plenário do STF para presidir a sessão, que havia começado por volta de 14h15. "Deve ser a água que me dão aqui", completou o ministro, provocando risos entre os colegas. Leia Mais

O ambiente é bem mais tranquilo no STF, diz Lewandowski - Alan Marques/Folhapress

DEM e PSDB desistem de ir ao STF contra habilitação de Dilma

As cúpulas do PSDB e do DEM decidiram, em reunião logo após o fim da sessão que cassou o mandato de Dilma Rousseff, rever a estratégia de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão que manteve a habilitação da petista para ocupar cargos públicos. A avaliação dos dirigentes dessas siglas é que, uma ação na corte contra parte do desfecho do impeachment poderia "dar uma brecha" para que o Judiciário reavaliasse todo o processo, lançando nova frente de instabilidade sobre o governo Michel Temer. Leia Mais

Veja a íntegra do pronunciamento de Dilma Rousseff após o impeachment

Humberto Costa: Senado enterra 54 milhões de votos

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que a Casa entrou nesta quarta-feira (31), para as páginas tristes da história democrática do país ao aprovar o impeachment de Dilma Rousseff. ?Os 61 votos dados pelos parlamentares para o afastamento da presidenta vão diretamente contra os mais de 54 milhões de votos conquistados nas urnas nas eleições de 2014. Votada por 54 milhões; destituída por 61 votos?, criticou. Leia Mais

Humberto Costa: Senado enterra 54 milhões de votos - Roque de Sá - 30.ago.2016/Agência Senado

PMDB quer estender a Eduardo Cunha a mesma interpretação que beneficiou Dilma

A decisão do Senado de cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff, mas manter seus direitos políticos, terá consequências no julgamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cujo mandato pode ser interrompido na Câmara por quebra de decoro parlamentar, em votação marcada para 12 de setembro. Anunciada na sessão final do impeachment, a interpretação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, de fatiar a decisão em duas, para votação separadamente ? uma, cassar o mandato de Dilma; a outra, suspender seus direitos políticos ? também será utilizada pelos aliados de Cunha para tentar livrar o parlamentar da perda dos direitos políticos por oito anos após sua cassação. Leia Mais

PMDB quer estender a Eduardo Cunha a mesma interpretação que beneficiou Dilma - Marcelo Camargo - 7.jul.2016/Agência Brasil

Após impeachment, Dilma pode concorrer a cargos como de senadora ou prefeita?

Dilma Rousseff (PT) sofreu o impeachment e agora é ex-presidente da República. Entretanto, o Senado manteve os direitos políticos da petista --diferentemente do que aconteceu com Fernando Collor de Mello, hoje senador pelo PTC-AL, que sofreu impeachment em 1992 e ficou inelegível por oito anos. A abrangência da manutenção dos direitos políticos é polêmica: senadores de oposição levantaram em plenário a questão de que, sofrido o impeachment, Dilma seria enquadrada como ficha suja e, portanto, não poderia se candidatar a cargos elegíveis. Senadores dilmistas afirmam que a petista preserva o direito de disputar eleições, votar e ocupar postos na administração pública. Professores de direito constitucional e eleitoral ouvidos pelo UOL não veem a questão com consenso e dizem que há pontos a serem esclarecidos. Leia Mais

Após impeachment, Dilma pode concorrer a cargos como de senadora ou prefeita? - Pedro Ladeira/Folhapress

Michel Temer é empossado presidente do Brasil

Joaquim Barbosa diz que não quis "perder tempo" e chama impeachment de "patético espetáculo"

O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa escreveu em seu perfil no Twitter, há pouco, sobre o impeachment de Dilma Rousseff (PT). "Eu não acompanhei nada desse patético espetáculo que foi o 'impeachment tabajara' de Dilma Roussef. Não quis perder tempo$escape.getQuote().Relator da ação penal do mensalão, Barbosa já havia se manifestado em outras oportunidades contrário ao processo de impeachment movido contra a petista.Barbosa ainda fez críticas a Temer: "Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. Explico. O homem [Michel Temer] parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se." Leia Mais

"Golpista é você, que está contra a Constituição", diz Temer

O presidente Michel Temer contestou, em sua primeira reunião ministerial após a efetivação no cargo, o rótulo de "golpista" dado por aliados de Dilma Rousseff aos que apoiaram o impeachment da petista, aprovado hoje à tarde no Senado. "Golpista é você, que está contra a Constituição", disse o presidente, ao defender a legalidade do processo. "Nós não estamos propondo ruptura constitucional", afirmou. Segundo Temer, é necessário que o governo agora se manifeste claramente em defesa da lisura do processo de impeachment. "Agora falou, nós respondemos. Porque senão eles vão tentar desvalorizar", disse.  "Isso aqui não é brincadeira. Não é ação entre amigos, nem ação contra inimigos."

Viagem para o G-20 é para divulgar "estabilidade política e segurança jurídica" do Brasil, diz Temer

Em sua primeira reunião ministerial após a posse como presidente, Michel Temer disse que vai à China para a reunião do G-20 "para revelar aos olhos do mundo que temos   estabilidade política e segurança jurídica". Temer anunciou que fará reuniões bilaterais com representantes dos governos de Espanha, Japão, Itália e Arábia Saudita. O presidente embarca para a China hoje à noite. Com isso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume o comando do país interinamente.

"Vamos falar em adequação da relação empregado-empregador", diz Temer

O presidente Michel Temer disse nesta quarta (31), em sua primeira reunião ministerial após ter sido efetivado no cargo, que é necessário debater a modernização das relações de trabalho. "Não vamos falar em reforma trabalhista. Vamos falar em adequação da relação empregado-empregador", disse o presidente.

Temer diz que irá a bancadas para aprovar teto e reforma da Previdência

Efetivado no cargo, o presidente Michel Temer declarou em reunião com seus ministros que vai procurar as bancadas no Congresso para aprovar o teto de gastos públicos e a reforma da Previdência. Temer também destacou a necessidade de mostrar para parlamentares e a população a importância da reforma. "Não queremos fazer uma coisa de cima pra baixo. Queremos a compreensão da sociedade brasileira.

Menos de 2h após impeachment, quadros de Dilma são retirados do Planalto

Nem duas horas após a decisão do Senado Federal pelo impeachment de Dilma Rousseff, os retratos da presidente afastada foram retirados dos gabinetes e salas do Palácio do Planalto.

Menos de 2h após impeachment, quadros de Dilma são retirados do Planalto - Gustavo Uribe/Folhapress

Em primeira fala como presidente, Temer destaca necessidade de gerar empregos

Em sua primeira fala após assumir em definitivo a presidência, Michel Temer colocou a geração de empregos como primeira tarefa de seu mandato. Segundo ele, o momento é de "colocar o Brasil nos trilhos em todas as áreas". Em reunião com ministros transmitida pela NBR, o canal de TV do Poder Executivo, Temer cobrou a criação de grupos para "desburocratizar" a ação das pastas. O novo presidente afirmou também que sua "fórmula de governar é da descentralização da ação, sem abrir mão da centralização da decisão." 

Em primeira fala como presidente, Temer destaca necessidade de gerar empregos - Carolina Antunes/PR

Leandro Prazeres, em Brasília

Geddel diz que PMDB questionará votação que manteve direitos de Dilma

O secretário de governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, disse nesta quarta-feira (31) que o PMDB vai subscrever uma ação judicial que vai questionar junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) a decisão do Senado que manteve a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) habilitada a exercer cargos públicos. Ele minimizou as declarações de líderes da oposição como Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) que questionaram a posição de senadores do PMDB, partido do presidente Michel Temer, que votaram contra a inabilitação de Dilma. "Já conversei com o PSDB e já conversei com o Democratas, e o PMDB já fez um gesto importante que é subscrever essa ação que vai arguir a constitucionalidade da decisão tomada pelo Senado da República. Não há problema nenhum nisso", afirmou Geddel.

Com Renan a favor do impeachment, PT deve deixar governo de Renan Filho

Depois do voto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a favor do impeachment, o presidente do PT em Alagoas, Paulão, declarou que o partido deve entregar os cargos que possui no governo Renan Filho (PMDB) em Alagoas. Em nota, o petista disse: "Não enxergo outro caminho a não ser o rompimento". No Estado, o PT sempre foi aliado se primeira hora do PMDB e sempre foi acusado de servir de moeda de troca para alianças nacionais. 

Ricardo Marchesan, em Brasília

Deputado reclama de cerimônia de posse de Temer ter sido no Senado, e não na Câmara

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que foi presidente da comissão do impeachment na Câmara, chegou para a posse do presidente Michel Temer reclamando aos jornalistas que a cerimônia deveria ter sido feita no plenário da Câmara, e não no do Senado, pelo local ser maior -- portanto, caberia mais gente. Ele disse que isso "era um absurdo".

Dilma é incluída na galeria de ex-presidentes no site do Palácio do Planalto

Com uma foto oficial em preto e branco, Dilma Rousseff foi incluída no site do Palácio do Planalto na galeria de ex-presidentes. O site foi atualizado poucas horas depois de o Senado decidir pelo impeachment da petista. Michel Temer assumiu a presidência em definitivo por volta das 16h45 desta quarta (31). Leia Mais

Dilma é incluída na galeria de ex-presidentes no site do Palácio do Planalto - Reprodução/Site Palácio do Planalto

Manifestantes articulam protesto de 'péssimas-vindas' a Temer em Brasília

Logo após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, manifestantes já articulam em uma rede social o protesto intitulado "Péssimas-vindas a Temer - Não vai ter sossego!", marcado para 19h na Esplanada dos Ministérios. Até o momento, mais de mil pessoas confirmaram presença no protesto e cerca de 760 demonstraram "interesse" em participar. Mais de 12 mil perfis no Facebook foram convidados para a manifestação, idealizada pela página do Coletivo Poético Assum Preto. Os acessos ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto continuam fechados para a população. Já o gramado central da Esplanada dos Ministérios está separado por um muro. O lado sul está reservado para manifestantes favoráveis ao impeachment e o lado norte para os movimentos contra a saída de Dilma. As informações são da Agência Estado.

Leandro Prazeres, em Brasília

Divisória de vidro que separa Câmara e Senado é quebrada durante a chegada de Temer

A divisória de vidro que separa a Câmara dos Deputados e o Senado foi quebrada durante a chegada do presidente, Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (31). Segundo assessores do Senado, o grande número de pessoas tentando passar de uma casa para a outra causou a quebra da divisória. Ainda segundo o Senado, não houve feridos.

Renan Calheiros encerra sessão de posse de Temer

Em sessão de poucos minutos, Michel Temer tomou posse como presidente da República até 31 de dezembro de 2018. Ele assumiu após o impeachment de Dilma Rousseff, ocorrido no começo da tarde desta quarta (31). Temer não discursou e apenas fez o juramento à Constituição: "Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil." Leia Mais

Michel Temer assume Presidência da República

Cerca de duas horas após o fim do julgamento do processo de impeachment, o ex-vice-presidente e até então presidente interino Michel Temer (PMDB) tomou posse de forma definitiva da Presidência da República na tarde desta quarta-feira (31) em cerimônia no Congresso Nacional.  Leia Mais

Leandro Prazeres, em Brasília

Temer é assediado para selfies na chegada ao Senado

O presidente Michel Temer (PMDB) foi recebido com bastante assédio no plenário do Senado. Diversos deputados e senadores fizeram fotos e selfies com ele. Entre os que optaram pela selfie, estava a deputada Raquel Muniz (PSC-MG).

Temer faz juramento à Constituição e toma posse como presidente

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), empossou Michel Temer (PMDB) como presidente da República após este fazer juramento à Constituição. O deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) Clique em "Leia Mais" ao lado e veja a cerimônia ao vivo: Leia Mais

Temer faz juramento à Constituição e toma posse como presidente - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Banda dos fuzileiros navais executa Hino Nacional na posse de Temer

A banda dos fuzileiros navais executa o Hino Nacional na posse de Michel Temer como presidente. Clique em "Leia Mais" ao lado e veja a cerimônia ao vivo: Leia Mais

Dilma inicialmente não quis receber a notificação do Senado, diz senador Cameli

O senador Gladson Cameli (PP-AC), encarregado de notificar a decisão do Senado Federal de afastar a presidente Dilma Rousseff, junto com o senador Vicentinho Alves (PR-TO), nesta quarta-feira (31) informou que ela não quis receber os parlamentares. "Estávamos ali apenas para cumprir uma determinação regimental. Mas ela enviou o ex-ministro Jaques Wagner para receber o documento. Como isso não era possível, argumentamos com o ministro e ela acabou decidindo receber apenas o senador Vicentinho e assinou a notificação", explicou Gladson. Ele é o terceiro-secretário da Mesa Diretora do Senado Federal e Vicentinho Alves é o primeiro-secretário. Após a notificação a Dilma, coube a ambos a mesma tarefa junto ao presidente em exercício, Michel Temer, que os recebeu prontamente. Os senadores decidiram, por 61 votos a favor e 20 contrários, afastar Dilma Rousseff do cargo de presidente. Porém em outra votação, por 42 votos a favor, 36 contra e 3 abstenções, os direitos políticos da petista foram mantidos. As informações são da Agência Senado.

Começa no Senado a sessão de posse de Temer

O presidente do Senado, Renan Calheiros, abre a sessão para posse de Michel Temer na Presidência. Deputados, senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal estão presentes.

Deputados que apoiaram impeachment estão no Senado para posse de Temer

Deputados que apoiaram o impeachment também estão no Senado para a cerimônia, como o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e o líder do PSD, Rogério Rosso (DF).  A reportagem não identificou entre os presentes parlamentares que foram contrários ao impeachment de Dilma Rousseff.

Temer já está no Senado para tomar posse

Michel Temer já está no plenário do Senado Federal para tomar posse em definitivo como presidente da República. Clique em "Leia Mais" ao lado e veja a cerimônia ao vivo: Leia Mais

Felipe Amorim, em Brasília

Gilmar Mendes já está no Senado para posse de Temer

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, chegou há pouco ao plenário do Senado para a posse de Michel Temer na Presidência da República.

Dilma: "Força conservadora" vai capturar Estado para colocá-lo a serviço do retrocesso social

Em seu discurso logo após o impeachment, Dilma Rousseff disse que uma "força conservadora" vai capturar Estado para colocá-lo a serviço do retrocesso social. "O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social. Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment. Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática. O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido", afirmou Dilma, que teve seu mandato cassado hoje pelo Senado. Leia Mais

Dilma: "Esta história não acaba assim. Voltaremos"

No primeiro pronunciamento após a consolidação do impeachment, Dilma Rousseff disse que "esta história não acaba assim." "Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de Estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano", afirmou a presidente cassada. "Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia." Leia Mais

NYT: Impeachment transfere poder de um partido envolvido em escândalo para outro nas mesmas condições

O jornal norte-americano "The New York Times" noticiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff destacando que ela "continua a ser uma raça rara no Brasil: uma líder proeminente que não foi acusada de enriquecimento ilícito", ao contrário de muitos políticos que a expulsaram do cargo.A nota diz ainda que a saída da presidente representa muito mais do que um juízo de culpa, e sim um veredicto sobre sua liderança e a crise econômica que atinge o maior país da América Latina."O impeachment coloca um fim definitivo aos 13 anos de governo liderados pelo esquerdista Partido dos Trabalhadores, uma era em que a economia do Brasil foi impulsionada, levando milhões de pessoas para a classe média e elevando o perfil do país no cenário global", diz o texto.  Leia Mais

Políticos que fogem da Justiça agora tomam o poder, afirma Dilma

No discurso que fez logo após o Senado decidir por seu impeachment, Dilma Rousseff afirmou que "políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições", ao contrário do que ela e Lula fizeram. Segundo Dilma, estes políticos "apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado." "Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados."   Leia Mais

Maduro condena "golpe oligárquico da direita" e congela relações com o Brasil

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (31) que o país congelará as relações com o governo brasileiro após a cassação do mandato de Dilma Rousseff. Maduro afirmou que o processo de impeachment foi um "golpe oligárquico da direito" e se disse solidário "a Dilma e ao povo do Brasil". "Quem luta vence", escreveu Maduro no Twitter. Leia Mais

Maduro condena "golpe oligárquico da direita" e congela relações com o Brasil - Evaristo Sá - 17.jul.2015/AFP

16 dos 61 que votaram pelo impeachment mantiveram direitos políticos de Dilma

Dezesseis dos 61 senadores que votaram a favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff optaram por manter os direitos políticos da presidente cassada. Outros três parlamentares pró-impeachment se abstiveram nesta questão. Leia Mais

16 dos 61 que votaram pelo impeachment mantiveram direitos políticos de Dilma - Ueslei Marcelino

Dilma diz que impeachment e? golpe de Estado de quem na?o foi eleito

Veja ao vivo a posse de Michel Temer como presidente

Tapete vermelho é colocado para a posse de Michel Temer como presidente efetivo do Brasil. A posse ocorre horas depois de o Senado votar pela cassação do mandato de Dilma Rousseff, então afastada do cargo desde maio deste ano. Clique em "Leia Mais" ao lado e veja ao vivo, via streaming, a posse de Michel Temer como presidente:  Leia Mais

Veja ao vivo a posse de Michel Temer como presidente - Márcio Neves/UOL

Rodrigo Maia será presidente interino horas depois da posse de Temer

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliou há pouco que o impedimento da ex-presidente da República Dilma Rousseff "é um momento histórico" e marca o momento em que "os três poderes devem se unir para reconstruir o Brasil" e sair da crise econômica e política. "O país teve grandíssima vitória hoje e a base aliada ao presidente Michel Temer se mostrou forte. Com isso, também dialogando com a nova oposição, vamos conseguir aprovar projetos que vão reorganizar o Estado brasileiro e fazer o país voltar a crescer", afirmou Maia. Rodrigo Maia vai ocupar a Presidência da República interinamente nesta quarta-feira (31), já que o presidente Michel Temer, depois de tomar posse, irá viajar para a China, para uma reunião do G-20. Questionado como serão suas atitudes durante o período no comando interino do Palácio do Planalto, Maia disse que vai "presidir com muita discrição". Segundo a Constituição, quando o chefe e o vice do Poder Executivo se ausentam do país, a Presidência da República passa a ser ocupada pelo presidente da Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Câmara.

Rodrigo Maia será presidente interino horas depois da posse de Temer - Alan Marques - 19.jul.2016/Folhapress

O Senado aguarda a posse de Michel Temer

Os senadores já estão posicionados no plenário para a posse de Michel Temer -- que está a caminho da casa legislativa, segundo o Planalto.

O Senado aguarda a posse de Michel Temer - Ricardo Marchesan/UOL

"É o segundo golpe de Estado que enfrento na vida", diz Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff se disse mais uma vez vítima de um golpe de Estado, o segundo que ela "enfrentou na vida", de acordo com a própria. "O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo", declarou. Em seu primeiro discurso após a cassação do mandato, a petista também voltou a mencionar os votos recebidos na eleição de 2014. "É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis." Leia Mais

"O golpe é misógino, homofóbico, racista", acusa Dilma

No primeiro pronunciamento após a consolidação do impeachment, Dilma Rousseff reforçou ter sido vítima de um "golpe parlamentar" e assim o classificou: "O golpe é contra o povo e contra a nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência", disse.Adiante, ela se referiu diretamente às mulheres: "Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces. Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero. Nada nos fará recuar."

Dilma: "Não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco"

A ex-presidente Dilma Roussef declarou ainda que, no momento, não dirá "adeus" para a população. "Tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco", disse ela, depois de prometer fazer uma oposição "firme e enérgica" ao novo governo. Ela também exaltou a luta das mulheres contra o machismo e a misoginia. "Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces. Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero. Nada nos fará recuar." Leia Mais

Temer assina notificação que oficializa impeachment de Dilma

Pelo Twitter, o presidente Michel Temer informou ter recebido e assinado a notificação com a resolução que oficializa o resultado da votação no Senado que afastou em definitivo Dilma Rousseff da Presidência da República. A posse de Temer é esperada para as 16h, no Senado Federal.

Temer assina notificação que oficializa impeachment de Dilma - Divulgação/Presidência da República

"Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados", diz Dilma

Em seu primeiro pronunciamento após a aprovação do processo de impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff pediu que seus apoiadores "não desistam da luta". "Haverá contra eles a oposição mais determinada que um governo golpista pode sofrer", disse ela, em referência ao novo presidente, Michel Temer, e à oposição. "Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados." Leia Mais

Dilma: "Haverá contra eles a mais firme e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer"

No pronunciamento, Dilma afirmou ter sido vítima do "segundo golpe de estado que enfrento na vida" e pediu aos mais de 54 milhões de brasileiros que votaram nela que "não desistam da luta"."Não desistam da luta, ouçam bem. Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer; a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer". 

Senado escolheu "rasgar a Constituição" e "consumou golpe parlamentar", diz Dilma em pronunciamento

Em seu primeiro pronunciamento após a aprovação do impeachment no Senado, a ex-presidente Dilma Rousseff afirma que os parlamentares "escolheram rasgar a Constituição federal" ao interromper "o mandato de uma presidente que não cometeu crime de responsabilidade". "Consumaram um golpe parlamentar", disse. Leia Mais

Ricardo Marchesan, em Brasília

Senado manter direitos políticos de Dilma é "prêmio de consolação", diz Reale Júnior

Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, chamou de "detalhe" e "prêmio de consolação" o fato do Senado ter decidido manter a ex-presidente habilitada para exercer funções públicas. "O que me importa é a saída dela e a possibilidade de um futuro diferente", afirmou o advogado após a votação. Ele disse que não vai ficar para a posse do agora presidente Michel Temer. A advogada Janaina Paschoal, que também foi autora do pedido, afirmou que a divisão da votação é "possível", por causa do precedente do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em que isso ocorreu.

Leandro Prazeres, em Brasília

Aécio e Caiado vão recorrer ao STF contra manutenção dos direitos políticos de Dilma

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que irá recorrer do resultado da votação que manteve Dilma habilitada para exercer funções públicas. "Nós vamos recorrer ao STF por compreendermos que a constituição é muito clara e estabelece que a perda do mandato vem acompanhada da perda dos direitos políticos. Houve uma inovação, mas vamos respeitar do presidente do STF e recorreremos ao STF", disse o tucano.  Ronaldo Caiado (DEM-GO) concorda com o aliado tucano e disse que seu partido está inclinado a recorrer do resultado da votação. "A minha posição é de solicitar ao STF para recorrer da decisão dessa última votação. Estamos discutindo aquilo que a Constituição determina e também vejo esse mesmo espírito junto ao PSDB", afirmou.

Jota, via Twitter

Caiado diz que acusação recorrerá ao STF para anular votação

Caiado diz que haverá recurso ao STF da decisão de fatiar a votação das penas do impeachment. Dilma perdeu cargo, mas pode se candidatar.

Felipe Amorim, em Brasília

Lindbergh: 'Não reconhecemos Temer como presidente legítimo'

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) prometeu uma oposição "implacável" e disse não reconhecer o governo Temer como legítimo. "Nós não reconhecemos Michel Temer como presidente legítimo", disse. "Será uma oposição implacável", afirmou Lindbergh. O petista diz ver no governo Temer o apoio a uma pauta de retirada de direitos trabalhistas. "Não esperem de nós nenhuma conciliação", disse.

Leandro Prazeres, em Brasília

Aécio se diz "surpreso" após decisão contra a inabilitação de Dilma

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), criticou integrantes do PMDB que votaram contra a inabilitação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para o exercício de funções públicas. "Nos surpreendeu o posicionamento de uma parcela de senhores senadores que diziam defender o afastamento definitivo da presidente da República e buscam a meu ver, atentar contra algo muito claro na Constituição. A pena da inabilitação, dos direitos políticos é inerente à cassação [...] que lideranças expressivas do PMDB se manifestarem dessa forma nos deixa enormes preocupações", disse Aécio Neves.Minutos antes da votação que impediu a inabilitação de Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um discurso contra a medida.

Mario Magalhaes: "Golpe de 2016 é o maior retrocesso da democracia no Brasil desde 1964"

No derradeiro dia de agosto, o Senado acaba de depor a presidente constitucional Dilma Rousseff. A conspiração comandada por suspeitos e acusados dos crimes mais cabeludos derrubou uma mulher inocente, contra quem inexiste indício de ter se apropriado de bens públicos.O capo do conluio no parlamento, o correntista Eduardo Cunha, permanece protegido por seu mandato na Câmara. Leia Mais

Felipe Amorim, em Brasília

Defesa de Dilma diz que Ficha Limpa não se aplica ao caso da ex-presidente

 A defesa de Dilma Rousseff defende que a Lei da Ficha Limpa não se aplica ao caso da ex-presidente, pois além de não existir uma prerrogativa legal acerca do impeachment, seria soberana a decisão do Senado quanto à manutenção do direito de ocupar cargos públicos. Os petistas e parlamentares da base aliada acreditam que o resultado do julgamento se sobrepõe às indefinições causadas pela ausência de uma determinação normativa.

No Twitter, Lindbergh diz que "direita raivosa" não conseguiu inabilitar Dilma

Em seu perfil no Twitter, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez críticas ao principal partido de oposição aos petistas, o PSDB: "PSDB, sedento de sangue, não conseguiu vingança completa das 4 derrotas eleitorais. Saíram estrebuchando por não inabilitar Dilma. GOLPISTAS". Em outro tweet, ele comemorou o Senado ter mantido os direitos políticos de Dilma também com tom crítico: "Direita raivosa não consegue cassar os direitos de Dilma, só o mandato. É mais uma prova: NÃO HOUVE CRIME. É golpe!", postou.

"Não tinha como não estar presente", diz senador que recebeu alta médica para votar

O senador Wellington Fagundes (PR-MT), que recebeu alta médica para ir ao Senado votar no julgamento do impeachment, afirmou que a decisão da maioria dos senadores foi tomada no sentido de garantir a "governabilidade". "Não podemos aumentar a crise. Quem sofre é a população, e a maior crise que temos aqui é a crise política. Não podemos fazer que nosso povo sofra mais", declarou o parlamentar. "É uma votação histórica. Não tinha como não estar presente. Graças a Deus estou recuperado, claro que com toda a recomendação médica para repouso, mas vim aqui cumprir o meu papel". Fagundes se recupera de uma diverticulite.

Em nota, Cunha se coloca como protagonista do processo de impeachment

Em nota sobre a condenação de Dilma Rousseff à perda do mandato, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se disse protagonista do processo de impeachment. Na nota, Cunha acusou Dilma de seguir "mentindo contumazmente, visando a dar seguimento ao papel de personagem de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento, em curso pelo julgamento em andamento"."O meu ato de abertura do processo de impeachment foi confirmado por votação na comissão especial do impeachment, no plenário da Câmara por 367 votos, e já confirmado em quatro votações no Senado Federal", completou, negando, como afirma Dilma ao Plenário, ter imposto "pautas-bomba" em detrimento de projetos do Executivo para minimizar a crise econômica. "O resto são as desculpas para os documentários da história, incluindo o figurino do golpe, que parece caber mais na história da eleição dela do que na história do impeachment", concluiu.

Felipe Amorim, em Brasília

Líder do DEM promete recorrer ao STF contra abrandamento de pena a Dilma

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) da decisão que permitiu ao Senado votar separadamente as penas impostas a Dilma Rousseff no processo de impeachment. A presidente teve seu mandato cassado mas, em uma segunda votação, os senadores rejeitaram aplicar a proibição para que ela ocupasse cargos públicos pelos próximos oito anos. "Não existe essa possibilidade na Constituição", disse. Caiado afirmou ver no resultado da votação um acordo entre PT e PMDB.

Telmário muda voto e trai Dilma; indecisos votam pela cassação

A votação do Senado Federal que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff teve uma mudança de voto: senador Telmário Mota (PDT-RR), que havia votado a favor da petista na abertura do processo, decidiu por sua cassação. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), votou pela saída da petista. Ele e outros seis senadores ainda não haviam declarado voto. Todos, menos o senador Roberto Muniz (PP-BA), pediram a cassação de Dilma. Além de Muniz, os que não haviam declarado voto eram o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), Roberto Rocha (PSB-MA), Wellington Fagundes (PR-MT), João Alberto Souza (PMDB-MA). Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou pelo impeachment também, aparecia como "indeciso". Leia Mais

Jota, via Twitter

Cerimônia de posse de Temer será realizada no Senado

Senador Tasso Jereissati pede esclarecimento e Renan Calheiros confirma. A posse de Temer, às 16h, será no Senado, não na Câmara.

No Twitter, Jucá disse ter votado por cassação de direitos políticos de Dilma

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) escreveu em seu perfil no Twitter, logo após a votação que manteve os direitos políticos de DIlma Rousseff: "Quero registrar que eu votei a favor de suspender por oito anos os direitos políticos da ex-presidente.Manter os diretos (sic) é inconstitucional". Em outro tweet, destacou: "Os senadores decidiram manter os direitos políticos da ex-presidente e ela poderá também ocupar cargos públicos."Jucá foi exonerado por Michel Temer do cargo de ministro do Planejamento, em maio passado, depois de ser flagrado em escutas telefônicas defendendo um "pacto" para barrar a Operação Lava Jato, na qual ele é um dos investigados. 

Lewandowski declara encerrado o julgamento do impeachment de Dilma

Após o anúncio da manutenção do direito de Dilma Rousseff ocupar cargos públicos, resultado da segunda votação no plenário do Senado, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, declara encerrado o julgamento do impeachment da ex-presidente da República.

Senado mantém direitos políticos de Dilma

Por 42 votos a 36, os senadores decidiram manter os direitos políticos de Dilma Rousseff. Eram necessários dois terços (54 votos) para que ela ficasse impedida de exercer cargos públicos por oito anos. Três senadores se abstiveram. Leia Mais

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