Uma geração atrás, a esquerda da América Latina se sentia inspirada pela Revolução Sandinista e vibrava ao ritmo de Canção Urgente da Nicarágua, do músico cubano Silvio Rodriguez.
Sempre vou me lembrar de onde eu estava no dia 19 de julho de 1979. Seis meses antes, minha mãe e eu havíamos chegado aos Estados Unidos, fugindo da violência do regime de Somoza na Nicarágua. Eu tinha 8 anos de idade. Era um belo dia de verão em San Francisco. Meus amigos e eu estávamos andando...
Durante os últimos três meses, a Nicarágua vem sendo fustigada por uma violenta crise política e social. A repressão do governo Ortega já custou mais de 350 vidas. O presidente, que se recusa a deixar o poder, também reconheceu pela primeira vez a responsabilidade pela morte de 195 pessoas, em...
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou que o número de mortos nos protestos que exigem a sua saída é bem inferior ao apresentado por organizações de direitos humanos. O líder sandinista acusou ainda as entidades de "inventar mortos que logo aparecem vivos".
Muitas pessoas que fugiram da violência na Nicarágua buscaram refúgio na Costa Rica, onde pelo menos 23.000 tentaram obter asilo desde o início da crise em abril, informou a ONU.
Mais de 350 pessoas, a maioria estudantes e manifestantes, morreram desde abril na Nicarágua, onde um amplo movimento social pela renúncia do presidente Daniel Ortega foi provocado por uma reforma previdenciária fracassada.
A polícia da Nicarágua confirmou nesta sexta-feira (27) que um homem foi preso pelo assassinato da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, morta a tiros na última segunda-feira em Manágua.
Com os rostos cobertos por lenços, camisas ou máscaras, centenas de estudantes comemoraram na quinta-feira (26) os cem dias de protestos e resistência ao governo do presidente Daniel Ortega, em meio a uma violenta repressão que já deixou mais de 300 mortos na Nicarágua.
Centenas de estudantes nicaraguenses comemoraram nesta quinta-feira os 100 dias de protestos contra o governo de Daniel Ortega, em meio a forte repressão que deixou mais de 300 mortos.
O reitor da UAM (Universidade Americana), Ernesto Medina, afirma que a polícia da Nicarágua está tentando proteger os responsáveis pela morte da estudante brasileira Raynéia Lima, de 31 anos.
O translado do corpo da estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, assassinada na noite da última segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua, será pago pelo governo de Pernambuco, segundo informou na tarde desta quarta-feira (25) a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos...
A polícia da Nicarágua negou nesta terça-feira (24) que um grupo de paramilitares tenha assassinado a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos. "Um vigilante de segurança privada, em circunstâncias ainda não determinadas, realizou disparos com arma de fogo, um dos quais a impactou...
Uma estudante pernambucana de medicina foi morta na última segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua. O país vive uma onda de violência que já deixou mais de 300 mortos.
O cardeal Leopoldo Brenes afirmou neste domingo que a Igreja Católica é perseguida pelo regime de Daniel Ortega na Nicarágua, um país afetado por uma crise que deixou entre 277 e 351 mortos desde abril, que se estende, da mesma forma que os protestos, apesar da violenta repressão.
Buracos de bala nas paredes, janelas e em imagens de santos da igreja da Divina Misericórdia de Manágua são o testemunho da violenta repressão das forças do governo aos estudantes opositores, em um dos episódios mais violentos da crise política que já deixou mais de 280 mortos em três meses de...
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, é uma figura central nas últimas quatro décadas no país --seja como líder revolucionário, como presidente ou como opositor. Eleito com mais de 70% dos votos para o seu terceiro mandato consecutivo, teve seu poder abalado por protestos que já duram mais de...
Após mais de 3 meses de manifestações reprimidas violentamente na Nicarágua, o Itamaraty se pronunciou sobre a situação do país caribenho, que já fez mais de 300 mortos.
A chamada "Operação Limpeza", ordenada pelo governo da Nicarágua para atacar civis que bloqueiam estradas, deixou pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos em cinco cidades neste domingo (15), segundo denunciou a Associação Nicaraguense Pró-Direitos Humanos (ANPDH).
"As balas passavam rasgando por cima da cabeça", disse com o rosto coberto um dos mais de 200 estudantes resgatados de uma igreja atacada por forças governamentais, em um episódio da onda de violência que deixou mais de 270 mortos nas últimas semanas na Nicarágua.