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Diminui diferença de Lula para Bolsonaro, confirma pesquisa; 3ª via empaca
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Novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira pela revista Veja, confirma a diminuição da diferença de Lula para Bolsonaro registrada nas últimas semanas por outras empresas.
A oscilação ocorreu dentro da margem de erro de 2,2 pontos: na comparação com a rodada anterior, em fevereiro, Bolsonaro passou de 29,1% para 30,9%, enquanto Lula foi de 40,1% para 38,9% das intenções de voto.
A diferença entre os dois caiu para 8 pontos, tanto no primeiro como no segundo turno, que apontou 46% para Lula e 37,3% para Bolsonaro.
Nos três cenários pesquisados, mantém-se a larga dianteira dos dois principais concorrentes, com a chamada terceira via empacada em índices de um dígito.
Sergio Moro e Ciro Gomes ficaram na faixa entre 6% e 7%, e os demais entre 0,1% e 2%.
João Doria segue como o candidato mais rejeitado (66% não votariam nele de jeito nenhum), seguido por Bolsonaro (54,1%), Ciro (49,8%), Lula (46,5%) e Moro (44,8%).
Somando-se os que votariam com certeza e os que poderiam votar neles, Lula chega a 52,53% e Bolsonaro a 34,3%.
Esta é a primeira pesquisa após o início dos programas dos partidos no rádio e na TV. O primeiro foi o PDT de Ciro Gomes e, no final deste mês, entra no ar a propaganda de Lula do PT.
Por enquanto, o único em campanha aberta é o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, em viagens pelo país e nos atos oficiais no Palácio do Planalto e no Alvorada, onde recebe grupos de apoiadores, como aconteceu esta semana com representantes de ruralistas e de líderes evangélicos.
Ao contrário do que aconteceu em campanhas anteriores, o ex-presidente Lula só deverá começar a rodar pelos estados a partir de abril, depois da oficialização do nome de Geraldo Alckmin como seu candidato a vice.
A campanha oficial, com os programas de propaganda eleitoral, só começa em agosto, após as convenções partidárias.
Datafolha e Ipec, os dois principais institutos, que apontavam ampla vantagem de Lula no final de 2021, ainda não divulgaram pesquisas este ano.
A sete meses da eleição, o cenário da corrida presidencial parece consolidado, sem espaço nem tempo para o surgimento de outros nomes.
É uma repetição do quadro de 2018, antes da facada de Bolsonaro e da prisão de Lula. Em quatro anos, não surgiu ninguém ainda para competir com os dois, que novamente polarizam a disputa, a não ser que surja o imponderável "fato novo".
A julgar pelos últimos números divulgados por diferentes institutos, parece afastada nesse momento a possibilidade de a eleição ser decidida no primeiro turno.
Só uma coisa é certa: essa campanha promete fortes emoções na disputa entre o ex e o atual presidente, que rivalizam tanto nas intenções de votos como nos índices de rejeição.
Vida que segue.
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