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Ministro do GSI abre investigação para apurar agressão a jornalistas
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O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Antônio Amaro, mandou abrir uma sindicância investigativa sobre as agressões a jornalistas que ocorreram ontem na saída do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, do Palácio do Itamaraty.
"Será aberta uma sindicância investigativa para apuração dos fatos e, a partir dela, outros procedimentos apuratórios poderão ser instaurados", afirmou Amaro à coluna. "Antes de tudo, lamentamos o ocorrido", ressaltou.
Segundo o ministro, além das apurações, o objetivo do GSI será de aprimorar os processos.
Ontem, após o episódio —em que ao menos três jornalistas foram agredidos—, o GSI informou que "os agentes de segurança intervieram no intuito de garantir a saída segura das autoridades presentes".
"O GSI tomará as providências para esclarecer os fatos e verificar excessos na conduta dos agentes encarregados da segurança no evento."
Apesar de relatos de que as agressões também teriam acontecido por parte de seguranças do líder da Venezuela, fontes do GSI explicaram que Maduro "tinha seus agentes de segurança lá também, mas não naquela linha de homens que faziam a contenção, pois não caberia a eles fazer isso".
O que aconteceu
Houve uma aglomeração de jornalistas para entrevistar Maduro quando ele saía do prédio. O venezuelano esteve no Itamaraty para participar de uma cúpula com líderes sul-americanos e não falou com a imprensa durante o evento.
Após o tumulto, jornalistas relataram agressões. A TV Globo disse que a repórter Delis Ortiz foi agredida com um soco no peito —a jornalista passa bem e agradeceu a solidariedade de colegas.
A emissora afirmou ainda "repudiar o ato de violência, se solidarizar e aguardar as providências a serem tomadas pelo Palácio do Planalto para punição dos responsáveis".
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