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Rainha destrona Bolsonaro nas redes e acaba com 'efeito 7 de Setembro'
![O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a rainha Elizabeth II - Jonathan Brady/POOL/AFP/Alan Santos/PR](https://conteudo.imguol.com.br/c/parceiros/88/2022/09/08/o-presidente-jair-bolsonaro-pl-e-a-rainha-elizabeth-ii-1662666358961_v2_900x506.jpg)
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A rainha não deu chance para os candidatos a presidente nesta quinta-feira. A morte de Elizabeth 2ª monopolizou as atenções do público em quase todas as plataformas, segundo levantamento da Arquimedes e Google Trends:
- Liderou os Twitter Trends e todas as postagens com mais engajamento;
- Provocou 99 vezes mais buscas no Google do que Bolsonaro ou Lula;
- Ocupou a maior parte do espaço das capas de portais de notícias e de tempo nos telejornais.
E daí? A morte da rainha quebrou o bom momento que Bolsonaro vivia nas redes desde a véspera, quando as manifestações do 7 de Setembro fizeram ele se descolar de Lula e demais adversários nas redes. Por causa da troca de monarca na Inglaterra, o reinado de Bolsonaro não durou 24 horas.
Além de perder o embalo por causa da mudança de assunto, Bolsonaro não conseguiu pegar carona no fato do dia. Ao menos, não tanto quanto seu principal adversário.
- Post de Lula sobre a morte da rainha liderava o ranking de likes do Instagram até o final da tarde desta quinta-feira, com o dobro de Bolsonaro. Em geral essa proporção costuma ser o contrário.
- Em outro fato raro, nenhum dos 30 principais tópicos dos Twitter Trends na tarde quinta-feira era sobre Bolsonaro.
- Antes de o dia escurecer na quinta, um post sobre a morte da rainha em português já tinha superado o post com mais engajamentos de Bolsonaro no 7 de Setembro.
- Até no WhatsApp, onde Bolsonaro reina, levantamento da Palver mostrava a rainha colando no presidente entre os 14 mil grupos monitorados.
Para além da mera curiosidade, a perda de controle sobre a conversação nas redes sociais a menos de um mês da eleição presidencial já seria um fato raro para Bolsonaro e seus marqueteiros digitais. Tornou-se um fato único por acontecer apenas 12 horas depois do maior evento da campanha de Bolsonaro em 2022.
O time de Carlos Bolsonaro vai ter que usar a imaginação para reconquistar o controle da narrativa na reta final do 1º turno.
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