Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Bia Kicis força Lira a optar entre Bolsonaro e STF
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A ideia de acomodar a amiga Bia Kicis na presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara foi vista por Jair Bolsonaro como um achado. Arthur Lira, o novo chefe da Casa, logo se deu conta de que o achado do Planalto poderia deixá-lo perdido. Réu num par de ações penais, o pajé do centrão farejou um cheiro de queimado vindo do Supremo Tribunal Federal.
Bia Kicis é uma bolsonarista do balacobaco. Abomina máscara e isolamento social. Já subiu à tribuna para defender intervenção militar. É investigada na Suprema Corte em dois inquéritos. Num, aparece como suspeita de difundir notícias falsas. Noutro, é vinculada a manifestações de rua hostis ao Congresso e ao Supremo. "Essa deputada na chefia da CCJ seria um escárnio", disse um ministro do STF.
Entre a faixa presidencial e a toga, Lira pende para a segunda. O pajé do centrão não imprimirá as digitais na operação meia-volta. Mas estimula nos subterrâneos o lançamento de uma candidatura alternativa, capaz de prevalecer sobre Bia Kicis no plenário da CCJ.
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