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Ala do Podemos mostra porta de saída a Moro
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Sergio Moro mal se filiou ao Podemos e já surgiu no partido uma ala que gostaria de encaminhar o presidenciável na direção da porta de saída. Um pedaço do partido gostaria que Moro se transferisse para o recém-criado União Brasil, que não parece interessado em estender um tapete vermelho para o ex-juiz.
O que envenena as relações do partido com Moro é o dinheiro. Numa conta inicial, a campanha presidencial foi orçada em pelo menos R$ 90 milhões, podendo chegar a R$ 100 milhões. O valor total do fundo eleitoral do Podemos é de R$ 197,3 milhões. Quer dizer: a campanha de Moro consumiria praticamente metade do caixa eleitoral da legenda.
Preocupados com a própria reeleição, os parlamentares do Podemos receiam que lhes falte dinheiro. Hoje, o partido ocupa 11 cadeiras na Câmara. Trabalha com a meta de eleger 22 deputados.
Inicialmente, Moro era visto como fortificante. Hoje, empacado nas pesquisas, começa a ser tratado como uma bola de ferro. O burburinho interno força a direção do Podemos a informar que "não existe qualquer negociação" com o objetivo de promover a "mudança de partido do presidenciável".
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