Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Folha: Guerra na Ucrânia mostra os custos de fazer jornalismo independente
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Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, na quinta-feira da semana passada, a CNN americana contava com seis correspondentes e três âncoras no país atacado. Em uma entrevista, o chefe da CNN Internacional, Mike McCarthy, disse que a rede tinha 75 pessoas na Ucrânia, incluindo motoristas e intérpretes locais.
É guerra ao vivo, um tipo de programa que a CNN firmou a reputação de fazer como ninguém. O marco foi a decisão de Peter Arnett de permanecer em Bagdá, em 1991, durante a Guerra do Golfo, contrariando a orientação do governo americano para que todos os jornalistas deixassem a cidade. Acabou sendo o único profissional a registrar a cidade bombardeada e entrou para a história.
Astúcia e coragem são sempre citadas como qualidades essenciais ao trabalho dos correspondentes de guerra. Mas não bastam. Sem o apoio de uma estrutura altamente dispendiosa por trás, fica cada vez mais difícil exercer esse ofício com um mínimo de segurança e independência.
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