Debate em SP foi troca de acusações, mas quem será mais efetivo nos cortes?
O primeiro debate das eleições municipais em São Paulo seguiu o roteiro esperado: um festival de troca de acusações e poucas propostas concretas.
O campeão de ataques infundados foi Pablo Marçal (PRTB), que chegou a sugerir, sem provas, que Guilherme Boulos (PSOL) tem envolvimento com drogas.
Com a rejeição mais alta entre os postulantes, Boulos se esforçou para manter a serenidade e abordar projetos.
Ricardo Nunes (MDB) tornou-se o alvo preferencial dos adversários e passou praticamente todo o tempo se esquivando, mas também se manteve sereno.
Enquanto José Luiz Datena (PSDB) parecia perdido, coube a Tabata Amaral (PSB) tirar Marçal do sério com uma pergunta simples sobre um problema da cidade e outra sobre as investigações contra ele.
E também foi ela que abordou a delicada questão do boletim de ocorrência da mulher de Nunes contra ele por agressão e depois postou o documento nas redes sociais.
Historicamente vence o debate quem se mantem mais calmo e mais propositivo.
Eram o que apontavam as pesquisas qualitativas das campanhas de Boulos e Nunes, que comemoravam.
Mas quem fará os melhores cortes nas redes sociais? Nesse jogo, Marçal, que se descontrolou várias vezes, é mestre.
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