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Líder do governo compara assassinato no Paraná a briga de trânsito
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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse à coluna que prefere aguardar mais detalhes, antes de dar uma opinião definitiva sobre o assassinato do guarda municipal e tesoureiro petista Marcelo Arruda, neste sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR), pelo agente penitenciário bolsonarista Jorge Guaranho.
"Vamos entender a discussão antecedente. Acontece muito em brigas de trânsito", disse.
Sobre a comparação com briga de trânsito, Barros afirmou que esse tipo de violência ocorre, "quando uma discussão provoca como reação a pessoa ir buscar a arma para depois agir", podendo não ter acontecido "como na versão de que [quem atirou] foi ao local já decidido a praticar o ato".
Barros disse ter uma certeza, sobre o assunto: a de que, independentemente de suas declarações públicas anteriores ao assassinato, o presidente Jair Bolsonaro não pode ser responsabilizado pelo gesto de violência do bolsonarista: "É claro que ele nada tem com isso."
Bolsonaro foi o último dos presidenciáveis a dar declaração sobre o assunto. Segundo o presidente, quem pratica violência política é a esquerda. Na mesma linha, seu filho Carlos postou na redes sociais:
No post em que tratou do assunto, Bolsonaro cobra das autoridades "todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia".
O líder do PL na Câmara, André Fufuca (MA), comparou o assasinato ao caso do fotógrafo Santiago Andrade, morto ao ser atingido por um rojão durante manifestação em 2014:
"A violência política deve ser combatida e condenada sempre. Não podemos aceitar que pessoas sejam espancadas, humilhadas e mortas por duas ideias. O caso de Foz do Iguaçu é uma tragédia vergonhosa para nosso país. E infelizmente não é caso isolado. Marcelo Aloizio foi vítima da extrema direita em 2022, bem como Santiago Andrade foi vítima da extrema esquerda em 2014. Não podemos admitir casos como esses! Os responsáveis devem ser presos e banidos do convívio social. Nao podemos tolerar qualquer tipo de violência na política."
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