Grande preocupação é que Israel e Irã promovam uma escalada nuclear
Oficialmente, o Irã não desenvolveu ainda a fabricação da bomba atômica. Entidades que monitoram os arsenais nucleares pelo mundo anotam que apenas nove países possuem esse artefato: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Paquistão, índia, Israel e Coreia do Norte.
No entanto, a mídia tem pontuado que fontes de inteligência israelense afirmam reservadamente que os iranianos já têm plataformas para lançamento de bombas nucleares.
Em entrevista ao UOL News, na segunda-feira, 16, o embaixador de Israel no Brasil admitiu ter informações de que o Irã "está numa jornada de obter arma nuclear" e que "risco sempre há".
Jornais norte-americanos divulgaram há tempos que o Irã estava perto de obter a quantidade de urânio enriquecido necessária para a fabricação em série da bomba. Há quem diga até que o país já pode produzir o artefato.
Mesmo que o país ainda não tenha urânio suficiente, o risco é de que o conflito com Israel acabe levando a Rússia ou a China a fornecer o artefato como uma forma de ameaçar Israel para que não venha a utilizá-lo.
Ou seja, uma guerra aberta entre Irã e Israel joga o Oriente Médio muito próximo do limite de um conflito nuclear. O problema é que não se vê em Netanyahu interesse em pôr um fim nos conflitos na região.
Pelo contrário. Enquanto a mídia internacional discutia os drones lançados pelo Irã, Israel promovia novos ataques na Faixa de Gaza.
Netanyahu almeja a reeleição e estava enfraquecido junto à opinião pública de seu país. Mas tem usado as ameaças de países adversários e de grupos terroristas contra Israel para fortalecer sua campanha à reeleição.
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